Nesta semana o Jornal NH publicou o terceiro fascículo do colecionável dos 200 anos da imigração alemã, com o tema da educação e religião.
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Dentre os fatos que fazem parte desta história está a origem do nome de Igrejinha, no Vale do Paranhana.
Foto: Divulgação
O primeiro templo foi construído, em 1862, inicialmente de madeira pelos próprios imigrantes. Ficava próximo às margens do Rio Paranhana, de fronte ao local onde hoje está construída a Igreja Evangélica Gabriel de Igrejinha.
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A antiga Picada Porto Alegre – São Francisco de Paula (atual RS-020), era rota dos tropeiros de gado que seguiam para São Paulo ou, desciam para Porto Alegre.
Desta estrada, era possível visualizar a pequena igreja, que logo passou a ser um ponto de referência.
Assim, a colônia que era chamada de Média Santa Maria logo passou a ser chamada de Igrejinha por conta do apelido dados pelos tropeiros.
Ate 1874 foi o único templo protestante Santa Maria do Mundo Novo (Taquara), que mais tarde deu origem a outros municípios. Em 1885 a igreja velha foi desmanchada e a madeira vendida. Em 1886, iniciou-se a construção da atual Igreja Gabriel.
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Em 1927, a igreja foi reformada e anexado o abside (construção arredondada no altar). Na década de 1930 foram colocados os relógios. O templo ainda se destaca pelos vitrais, instalados há sete décadas.
Além disso, um fato curioso explica o nome da igreja, chamada de Gabriel. O último filho do casal de imigrantes alemães Heinrich Petry e Anna Elisabeth Closs foi o primeiro bebê a ser batizado no templo. Quem pesquisou esta história foi a historiadora Andrea Helena Petry Rahmeier, descendente de Gabriel Petry.
Foto: Reprodução
O nome de Gabriel consta como primeiro registro no livro de batismo da Comunidade Evangélica de Igrejinha, em 1863.
Segundo Andrea, o que não se sabe ao certo é que se Gabriel recebeu o nome dos pais porque a igreja já se chamava assim ou o templo passou a se chamar Gabriel em razão do primeiro batizado ter este nome.
Gabriel Petry se casou, teve 16 filhos, e mudou-se para Alto Rolante.
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