O pão é um alimento mundial, mas a Europa sempre foi uma grande consumidora em razão da produção de trigo. Os alemães são considerados ótimos padeiros e, quando os imigrantes chegaram no Brasil, toda essa expertise desembarcou junto.
“Então eles influenciaram, e muito, a forma de consumir pão por aqui”, explica o coordenador do curso de Gastronomia da Feevale Daniel Bonho.
No Rio Grande do Sul, o trigo era caro e os imigrantes começaram a adaptar as receitas com aquilo que havia disponível como o milho, que tinha ampla colheita, e o cará, uma espécie de goma de polvilho.
Também se usava a batata doce e a abóbora.
“Como eles eram exímios padeiros, começaram a fazer essas misturas e temos uma gastronomia adaptada”, pondera Bonho. “Mas é indiscutível o quanto a imigração influencia a panificação e tudo o que é desenvolvido por aqui”, conclui.
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