Há exatos 38 anos o Rio Grande do Sul perdia o maior expoente da música tradicionalista gaúcha. Cantor, compositor, radialista e cineasta, Vitor Mateus Teixeira, ou simplesmente Teixeirinha, morreu no dia 4 de dezembro de 1985, aos 58 anos. Natural de Rolante, o trovador era conhecido como “Rei do Disco” e foi recordista de vendas no país.
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O velório reuniu milhares de pessoas no Salão Nobre do Estádio Olímpico, casa do Grêmio, clube do coração de Teixeirinha. Na época, foi divulgada a presença de 50 mil pessoas no estádio, todos querendo ver ou beijar o caixão do ídolo. No total, foram 63 álbuns inéditos, e mais de 190 milhões de discos vendidos.
Além da música, Teixeirinha lançou 12 longas-metragens. Os filmes envolvem gêneros como comédia, drama e aventura, que revelam cenas de sua intimidade em andanças pelos palcos do Brasil e do exterior. O artista fazia um pouco de tudo: atuava, dirigia e produzia.
Presença forte
Filha de Teixeirinha, Nancy Margareth Teixeira, diz que o pai exigia apenas uma coisa: “Que fôssemos carinhosos, respeitosos e amorosos com seus fãs.” Além disso, era uma presença relevante na vida dos filhos. “Ele era uma presença muito forte. Um homem muito sério. É um exemplo. Por quem temos respeito e admiração.”
Nancy relata que ele viajava muito, mas quando estava em casa, era muito presente. “Dizem que ele nasceu cantando, porque chorava muito. Aos dois anos ele já cantava junto ao meu avô”, completa.
Entre os grandes sucessos se destacam “Coração de Luto”, “Querência Amada”, “Velho Casarão”, “Tordilho Negro”, entre outras tantas.
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