Grupo Sinos recebe prêmio especial da ARI por contribuição à comunicação social

O Grupo Sinos foi uma das quatro organizações reconhecidas na manhã desta quinta-feira (12) pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) com o Prêmio Antônio González de Contribuição à Comunicação Social. A honraria reconhece pessoas, empresas e instituições com forte atuação em prol da comunicação social no RS.

O prêmio reconhece o esforço de produção e logística do Grupo Sinos durante a enchente, quando a empresa assumiu emergencialmente, em Novo Hamburgo, a impressão de três jornais diários de Porto Alegre e um de Caxias do Sul. A operação garantiu a manutenção do jornalismo impresso na Região Metropolitana e na Serra no período mais desafiador das últimas décadas no Estado.

Entre os dias 3 e 4 de maio, quando a enchente atingiu Porto Alegre, os parques gráficos do Grupo RBS e do Correio do Povo ficaram alagados, impedindo a produção de jornais. Na noite de 6 de maio o Grupo Sinos já assumiu a impressão de Zero Hora e, na mesma semana, do jornal Pioneiro, de Caxias do Sul.

Nos dias seguintes, passaram a ser impressos no parque gráfico do Grupo Sinos também os jornais Correio do Povo e Diário Gaúcho. Outros títulos do interior do Estado e até mesmo de Santa Catarina também foram impressos em Novo Hamburgo entre maio e julho. A impressão do Correio do Povo se mantém no Grupo Sinos.

O presidente da Diretoria Executiva do Grupo Sinos, Fernando Gusmão, recebeu o prêmio das mãos do presidente da ARI, José Nunes, e do presidente do Banrisul, Fernando Lemos. “A enchente nos impôs desafios enormes. Mesmo assim, não poderíamos deixar de fazer a impressão dos jornais co-irmãos, mantendo o jornalismo impresso em um momento crucial para os gaúchos”, destacou.

O presidente da ARI, José Nunes, destaca que a decisão de conceder o Prêmio Antônio González ao Grupo Sinos foi unânime na diretoria da entidade. “Ao abrir espaço para outros grandes jornais em seu parque gráfico, o Grupo Sinos demonstrou que o jornalismo está acima de eventuais concorrências de mercado”, destacou o dirigente.

Além do Grupo Sinos, o Prêmio Antônio González de 2024 destacou o trabalho do Museu de Comunicação e seus 50 anos; a TVE e FM Cultura, por seus 50 e 35 anos de fundação, respectivamente; e o Grupo A Hora, de Lajeado, que abriu um jornal em Pelotas após o fechamento do Diário Popular, mantendo o jornalismo profissional em operação na Zona Sul do Estado.

Trabalhos reconhecidos no 66º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo

A homenagem ao Grupo Sinos foi durante a entrega do 66º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo, o mais longevo do País. Três trabalhos produzidos na empresa receberam menção honrosa.

Moacir Fritzen e Vandré Brancão foram reconhecidos pela direção e produção do documentário Für Immer - Origens, em homenagem aos 200 anos da imigração alemã. Isaías Rheinheimer recebeu homenagem pela fotografia “Heróis anônimos da enchente”, que saiu na capa do jornal ABC de 3 de maio. Já Gabriel Renner foi reconhecido com a charge “Alaga-se”, publicada em 6 de junho deste ano.