abc+

CISNE-DE-PESCOÇO-PRETO

GRIPE AVIÁRIA: Confirmado contágio de H5N1 em aves silvestres no RS

Cinco casos suspeitos da doença estavam sendo analisados no Rio Grande do Sul, o resultado da análise laboratorial saiu nesta segunda

SUSANA DA SILVA LEITE
Publicado em: 29/05/2023 às 20h:44 Última atualização: 26/03/2024 às 15h:19
Publicidade

O Rio Grande do Sul havia tido cinco suspeitas de contágio por H5N1 em aves silvestres nas últimas semanas. Mas na noite desta segunda-feira (29), o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) confirmou um foco da doença.

Cisne-de-pescoço-negro recolhido na Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar



Cisne-de-pescoço-negro recolhido na Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar

Foto: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação /Divulgação

A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi confirmada em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar. É o primeiro caso no Rio Grande do Sul desde a chegada do vírus na América do Sul e no Brasil.

A Estação Ecológica do Taim, que fica entre Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, já havia sido interditada por suspeita da doença.

Nesta segunda-feira (29), antes da confirmação da gripe aviária no RS, a Estação Ecológica do Taim havia sido interditada por suspeita da doença, após o registro de morte de aves no local. A expectativa é que os exames das aves encontradas no Taim fiquem prontos nesta terça-feira (30).

Conforme o alerta da Seapi, a infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não afeta a condição do Estado e do país como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Essa notificação também não deve impactar o comércio de produtos avícolas, garante o governo do Estado. Além disso, não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo.

Espécie contaminada no Rio Grande do Sul

O vírus foi identificado em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto. A notificação de animais mortos ou doentes foi atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e as amostras colhidas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmaram a doença.

Casos da gripe aviária no Brasileiro

No início do mês, os primeiros registros de H5N1 foram registrados em aves marinhas no litoral do Espírito Santo, em aves conhecidas como Trinta-réis-de-bando. Na semana passada, no litoral do estado do Rio de Janeiro a doença também foi detectada em aves marinhas.

Suspeitas de gripe aviária devem ser informadas

Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou através do Whatsapp (51) 98445-2033.

*Com informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade