COBRANÇA NA RODOVIA
Granpal é contra pedágio na RS-118 e defende revisão da área definida
Em nota, Separ diz que está fazendo uma atualização dos estudos das concessões das rodovias dos Blocos 1 e 2
Última atualização: 25/01/2024 14:57
A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) se posicionou contrária à instalação de pedágio na rodovia RS-118, prevista para o quilômetro 22,6, em Gravataí. A entidade acredita que o local previsto é inadequado e pode afetar o desenvolvimento dos municípios com o afastamento de potenciais empresas investidoras.
Conforme Rodrigo Battistella, presidente da associação e prefeito de Nova Santa Rita, a entidade mantém contato com o governo do RS para expor esse posicionamento e reivindicar a revisão da área definida. No entanto, por meio de nota, a Secretaria de Parcerias e Concessões do Estado (Separ) informou que "não está discutindo nenhuma alteração sobre o que já havia sido debatido da ERS-118".
A pasta ainda afirmou que está fazendo uma atualização dos estudos das concessões das rodovias dos Blocos 1 (regiões metropolitana, litoral e Serra) e 2 (Vale do Taquari e norte do Estado). "Nessa reavaliação, são analisados as demandas e os fluxos de veículos das rodovias desses blocos. Um dos pontos em estudo é a oportunidade de utilização do chamado freeflow (recentemente regulamentado pela ANTT), que permite a cobrança de tarifa sem a necessidade de instalação de praças de pedágio." Ainda conforme a Separ, ainda não existem apontamentos ou prazos definidos para a conclusão das análises das futuras concessões.
Battistella defende a ideia do sistema freeflow de pedágios, visto que "pode oferecer uma cobrança mais justa". Contudo, pontua que "os prefeitos da região metropolitana precisam conhecer com mais profundidade seu conteúdo, o que se pretende com sua instalação, para oferecer um posicionamento”.
Já para Luiz Ariano Zaffalon, prefeito de Gravataí, a implantação do pedágio na RS-118 é inviável. “Diversas empresas procuram Gravataí justamente por sua localização privilegiada, há 15 minutos do Aeroporto Salgado Filho e conectada com a malha rodoviária do Estado. A instalação de um pedágio na RS-118 prejudicaria a economia da cidade, seja qual for o sistema de cobrança adotado. Gravataí já foi muito prejudicada pelo pedágio da free way, o qual brigamos muito para mudar a praça de local”, aponta o prefeito.
Guaíba
O município de Guaíba, um dos municípios representados pela Granpal, realizou uma audiência pública para debater sobre a concessão de 13 praças de pedágio previstas para serem instaladas na região sul do estado. Os representantes da cidade entendem que a proposta afeta diretamente o custo de vida e os investimentos em todas as cidades da região, visto que são locais que precisam de investimento e crescimento econômico.
A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) se posicionou contrária à instalação de pedágio na rodovia RS-118, prevista para o quilômetro 22,6, em Gravataí. A entidade acredita que o local previsto é inadequado e pode afetar o desenvolvimento dos municípios com o afastamento de potenciais empresas investidoras.
Conforme Rodrigo Battistella, presidente da associação e prefeito de Nova Santa Rita, a entidade mantém contato com o governo do RS para expor esse posicionamento e reivindicar a revisão da área definida. No entanto, por meio de nota, a Secretaria de Parcerias e Concessões do Estado (Separ) informou que "não está discutindo nenhuma alteração sobre o que já havia sido debatido da ERS-118".
A pasta ainda afirmou que está fazendo uma atualização dos estudos das concessões das rodovias dos Blocos 1 (regiões metropolitana, litoral e Serra) e 2 (Vale do Taquari e norte do Estado). "Nessa reavaliação, são analisados as demandas e os fluxos de veículos das rodovias desses blocos. Um dos pontos em estudo é a oportunidade de utilização do chamado freeflow (recentemente regulamentado pela ANTT), que permite a cobrança de tarifa sem a necessidade de instalação de praças de pedágio." Ainda conforme a Separ, ainda não existem apontamentos ou prazos definidos para a conclusão das análises das futuras concessões.
Battistella defende a ideia do sistema freeflow de pedágios, visto que "pode oferecer uma cobrança mais justa". Contudo, pontua que "os prefeitos da região metropolitana precisam conhecer com mais profundidade seu conteúdo, o que se pretende com sua instalação, para oferecer um posicionamento”.
Já para Luiz Ariano Zaffalon, prefeito de Gravataí, a implantação do pedágio na RS-118 é inviável. “Diversas empresas procuram Gravataí justamente por sua localização privilegiada, há 15 minutos do Aeroporto Salgado Filho e conectada com a malha rodoviária do Estado. A instalação de um pedágio na RS-118 prejudicaria a economia da cidade, seja qual for o sistema de cobrança adotado. Gravataí já foi muito prejudicada pelo pedágio da free way, o qual brigamos muito para mudar a praça de local”, aponta o prefeito.
Guaíba
O município de Guaíba, um dos municípios representados pela Granpal, realizou uma audiência pública para debater sobre a concessão de 13 praças de pedágio previstas para serem instaladas na região sul do estado. Os representantes da cidade entendem que a proposta afeta diretamente o custo de vida e os investimentos em todas as cidades da região, visto que são locais que precisam de investimento e crescimento econômico.
Conforme Rodrigo Battistella, presidente da associação e prefeito de Nova Santa Rita, a entidade mantém contato com o governo do RS para expor esse posicionamento e reivindicar a revisão da área definida. No entanto, por meio de nota, a Secretaria de Parcerias e Concessões do Estado (Separ) informou que "não está discutindo nenhuma alteração sobre o que já havia sido debatido da ERS-118".