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“Foi a movimentação enorme de terra que derrubou o prédio”, a afirmação é do engenheiro civil e de segurança do trabalho Anderson Zimmermann. O profissional foi o responsável pelo projeto de reforço estrutural com estacas e estruturas metálicas adicionais finalizado há seis meses no prédio que desabou em Gramado. “Não posso garantir, mas acredito que se não fosse o complemento, a estrutura teria caído antes.”
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Zimmermann reitera que a sustentação do prédio não era frágil. “Durou cerca de 14 anos. A estrutura era robusta.”
No entanto, problemas extras começaram a aparecer na região. “Se for observado, o muro da perimetral foi isolado antes mesmo do prédio. A movimentação de terra pode ter começado lá, está tudo ligado”, diz.
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Outra questão relatada foi uma possível falta de drenagem na região. “A água corria direto nas ruas lá de cima [localização do prédio]. Era necessário ter um sistema mais eficiente”, expõe. Porém, o engenheiro reitera não ser possível, neste momento, cravar um motivo além da movimentação de terra. “Temos que aguardar, esperar pela avaliação dos geólogos e da perícia. Acredito que possa ser uma junção de efeitos. O prejuízo foi grande para todos”, completa.
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