DADOS DO CAGED
Gramado e Canela registram estabilidade na geração de empregos formais
Acompanhando a retomada, déficit é menor do que o apresentado em meses anteriores; confira os números
Última atualização: 04/10/2024 10:26
A geração de empregos formais em Gramado e Canela apresentou estabilização, no mês de agosto deste ano. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que as duas cidades estão tendo uma recuperação econômica, depois da tragédia climática de maio.
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Os números apresentam o cenário de saldo zerado em Canela. Isso porque foram 744 demissões e 744 desligamentos no mês. Contando os oito primeiros meses de 2024, o município ainda tem déficit nos empregos formais com um saldo negativo de -419.
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Já em Gramado, agosto teve um pequeno déficit. Foram 1.124 admissões e 1.133 demissões. Assim, o saldo negativo é de -9 empregos. No total, a cidade continua sendo a que mais possui trabalhadores formais da região, com um estoque de 19.350. Contudo, levando em consideração de janeiro a agosto deste ano, conta um saldo negativo de -2.194 trabalhos com carteira assinada.
O levantamento do Caged é um resultado otimista para as cidades, tendo em vista que, somente em maio, Gramado registrou 1.663 demissões.
Estado em recuperação
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Em agosto, o Rio Grande do Sul teve saldo positivo de 10.413 vagas, com 131.781 admissões e 121.368 desligamentos.
O setor de serviços contratou 6.183; o comércio, 2.461; a construção civil, 1.724; a agropecuária, 221. A indústria ficou com saldo negativo de -176 vagas. “Esses resultados mostram um cenário positivo, depois de ter enfrentado uma enchente que trouxe consequências para diferentes setores econômicos”, sublinha a economista e professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Faccat, Dilani Bassan.
A professora e coordenadora do curso de graduação em Ciências Econômicas da Unisinos, Camila Flores Orth, destaca que o setor de serviços vinha de um momento de alta demissão, mais do que admissões durante a catástrofe que passou o Estado.
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Ela relata que foram meses de maio e junho com queda, muito puxado pela questão de alojamento e alimentação, que são esses segmentos voltados para o turismo. A partir de julho, houve o retorno tanto no segmento de alojamento e alimentação, quanto em outros.
“É possível relacionar esse aumento maior nos serviços a esse retorno da atividade econômica do Estado, que é um dos setores mais afetados quando há crises na economia e tem um impacto forte de queda”, reitera.
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*Colaborou: Susi Mello