SÃO LEOPOLDO

Grafite de 150 metros contará a história da aldeia Por Fi Ga na parede do dique

O grafite será visível pela entrada do Centro pela ponte da Avenida Caxias do Sul e tem a ideia inicial criada e produzida pelo artista visual Mateus Xamã

Publicado em: 04/04/2024 09:49
Última atualização: 04/04/2024 09:49

O artista Mateus Xamã foi contratado pela Prefeitura de São Leopoldo para criar um grafite com extensão de 150 metros na parede do dique do Rio dos Sinos. A arte contará a história da lenda que dá identidade à Aldeia Kaingang Por Fi Ga, em um projeto que há muito tempo tem sido planejado.

O grafite será visível pela entrada do Centro pela ponte da Avenida Caxias do Sul e tem a ideia inicial criada e produzida pelo artista visual Mateus Xamã Foto: Divulgação

O grafite será visível pela entrada do Centro pela ponte da Avenida Caxias do Sul e tem a ideia inicial criada e produzida pelo artista visual Xamã. Nas próximas etapas, outros artistas locais serão convidados a expressar a sua arte na extensão do dique. O contrato foi firmado após acertos finais sobre o conteúdo e o trabalho terá início em breve.

O secretário do Meio Ambiente, Anderson Etter, comenta sobre o envolvimento de mais artistas na produção da arte. “Neste primeiro momento o artista Xamã foi o artista convidado para realizar o planejamento da arte, porém outros artistas locais também serão chamados para expor a sua arte, representando a história do nosso território com os seus povos diversificados, com a representação da história de São Leopoldo e região. Temos o propósito de fazer com que esse paredão cinza do dique se torne uma tela que representa a história da nossa cidade e região”, destaca Etter.

"A ideia é contar a história do povo originário da tribo Kaingang, com muitos pássaros, que são animais muito envolvidos na cultura dessa tribo. A ideia para o fundo é uma linha de horizonte destacando o vale, com a paisagem desbotada para dar mais contraste para os personagens, que serão bem vetorizados, com traços fortes e grossos e muita cor”, explica Xamã.

 

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