DESAFIOS DA REGIÃO
Governador e ministro confirmam presença em seminário sobre enchente; saiba os detalhes do evento
Eduardo Leite e Paulo Pimenta receberam convites para evento promovido pelo Grupo Sinos
Última atualização: 13/06/2024 10:58
O governador Eduardo Leite (PSDB) e o ministro extraordinário da Reconstrução, Paulo Pimenta (PT), confirmaram na quarta-feira (12) que estarão no seminário "Desafio da Região Metropolitana: O que fazer após a maior enchente da história do RS", promovido pelo Grupo Sinos. O evento será na tarde de 8 de julho, na Ulbra Canoas.
O seminário vai reunir técnicos das áreas de engenharia, arquitetura e urbanismo, prefeitos, comitês de bacia e demais lideranças políticas e empresariais do eixo Novo Hamburgo-Porto Alegre para avaliar o impacto da enchente de maio no Vale do Sinos e, o mais importante, propor medidas para que essa tragédia não se repita.
Na manhã de ontem o governador recebeu o fundador e presidente emérito do Grupo Sinos, Mario Gusmão, e o reitor da Ulbra, Thomas Heimann, no Centro Administrativo de Contingência, na capital. "Será um momento muito importante para olharmos de forma regional para o problema e as possíveis soluções", disse Leite, confirmando que estará no evento.
À tarde, também na capital, Gusmão formalizou o convite ao ministro Pimenta e ao ex-deputado Ronaldo Zulke, que é da região e integra a equipe do ministério extraordinário.
"Estarei no seminário. Não iremos resolver problemas desta magnitude se não estivermos alinhados, inclusive regionalmente", resumiu Pimenta, destacando o protagonismo do Grupo Sinos na realização de debates e na busca por soluções para os desafios regionais.
Mario Gusmão frisou que, ao final do seminário, todas as propostas apresentadas serão reunidas em um documento que será entregue aos governos estadual e federal para auxiliar na reconstrução da região. "Será um pacto contra enchentes no Vale do Sinos", resume.
Por que em Canoas?
A escolha por Canoas para sediar o seminário representa uma manifestação de solidariedade ao município que teve mais moradias e habitantes atingidos pela enchente e, também, um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Ulbra desde o início da crise.
"Chegamos a abrigar cerca de 8 mil pessoas em nosso campus, assumindo a condição de maior centro de acolhimento desta tragédia", conta o reitor Thomas Heimann, destacando ainda o trabalho da Medicina Veterinária no atendimento a animais de todos os portes.
"Precisamos aprender com os desafios e construir soluções regionais para que enchentes como essa não se repitam", destacou o reitor.