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PESOU NO BOLSO

Gasolina é vendida até 10 centavos mais cara em Novo Hamburgo; veja o motivo

Conforme a ANP, entre os dias 16 e 21 de junho, o preço médio da gasolina comum era de R$ 5,88 em Novo Hamburgo

Juliano Piasentin
Publicado em: 22/06/2024 às 19h:42 Última atualização: 22/06/2024 às 20h:50
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A gasolina comum está, em média, 10 centavos mais cara em Novo Hamburgo. A mudança é observada desde a sexta-feira (21) em diversos postos de combustíveis. Na tarde deste sábado (22), foi possível notar que os estabelecimentos que cobravam o preço de R$ 5,89 por litro do combustível, passaram a cobrar R$ 5,99.

Gasolina mais cara em Novo Hamburgo  | abc+



Gasolina mais cara em Novo Hamburgo

Foto: Juliano Piasentin/GES-Especial

Já nos locais onde o consumidor pagava R$ 5,85, o litro passou a custar R$ 5,95. Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 16 e 21, o preço médio da gasolina comum era de R$ 5,88 em Novo Hamburgo, já o mínimo encontrado no município foi de R$ 5,82.

No que se refere a gasolina aditivada, o preço médio durante a semana era de R$ 5.96, o mesmo cobrado atualmente no litro da comum. As alternativas, Etanol e Diesel, estão mais em conta. O primeiro é encontrado com preços entre R$ 4,14 e R$ 4,39. Já o segundo pode ser adquirido por até R$ 5,64 no município do Vale do Sinos.

Motivo

A decisão do governo federal em restringir o uso dos créditos de PIS/Confins pelas empresas, é afetou os preços dos combustíveis em todo o Brasil. Com os valores estáveis desde o fim de abril, sem aumentos ou reduções, o motorista viu o preço subir nas bombas.

A norma passou a valer na primeira semana de junho, visando aumentar a arrecadação da União, como compensação à desoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam e dos municípios.

Anteriormente, as empresas acumulavam créditos de PIS/Cofins para reduzir o pagamento de débitos em outros tributos federais, como Imposto de Renda, contribuição previdenciária, entre outras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explica que a decisão corrige uma distorção tributária no País.

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