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EROSÃO NA RODOVIA

FREE WAY: Há prazo para liberação? Veja o que se sabe sobre buraco que causa bloqueio na BR-290

Equipes da concessionária seguiam trabalhando para resolver problema na segunda-feira; bloqueio de três faixas causou grande congestionamento no domingo

Publicado em: 18/11/2024 às 16h:36 Última atualização: 18/11/2024 às 16h:37
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O transtorno causado por um buraco com cerca de cinco metros de profundidade na free way (BR-290) durante o domingo (17) seguia afetando o trânsito na rodovia nesta segunda-feira (18). A CCR ViaSul, concessionária que administra a via, estava, no decorrer do dia, com equipes no local para tentar resolver o problema que afeta a região do quilômetro 46, em Glorinha.

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Equipes da CCR ViaSul escavam cratera para encontrar o que motivou a erosão.  | abc+



Equipes da CCR ViaSul escavam cratera para encontrar o que motivou a erosão.

Foto: Iaias Rheinheimer/GES-Especial

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No decorrer da tarde, a concessionária realizava o trabalho de escavação para verificar se existem outros pontos atingidos e o que teria causado a erosão. Os trabalhos no local aumentaram a cavidade para aproximadamente oito metros de profundidade e cinco metros de comprimento, o que ainda afetava duas faixas e o acostamento externo da free way no sentido litoral-capital.

O que levou à intervenção da CCR ViaSul ainda no domingo foram as reclamações de alguns motoristas que relataram a queda em um buraco naquele trecho da rodovia. Mesmo com os trabalhos desta segunda, um dia após o bloqueio, ainda não se sabia o que causou a erosão.

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Entre os próximos serviços a serem realizados, estão a concretagem da fenda, a colocação do aterro, as etapas iniciais de pavimento e a sinalização. Só após a finalização desse trabalho é que a via poderá ser liberada, o que ainda não possui prazo para conclusão.

Fluxo na free way

Apesar do maior congestionamento ter sido registrado no domingo, último dia do feriadão, a segunda-feira seguia com trânsito intenso em direção à capital. Por conta da erosão e da execução dos serviços emergenciais e do fluxo no retorno às praias, continuava liberado o tráfego na pista contrária, no sistema de contrafluxo. Desde a noite de domingo, duas faixas estavam sendo usadas para quem dirigia no sentido litoral-capital.

No entanto, por volta das 16 horas, o trânsito no contrafluxo foi reduzido para apenas uma faixa. Quem saia de Porto Alegre e precisava se deslocar para o litoral pela free way, agora conseguia trafegar em duas das três faixas de rolamento.

“38 minutos para percorrer 1 quilômetro”

A falta de comunicação foi o que mais afetou os motoristas e passageiros que voltavam em direção à região metropolitana após um feriadão de calor que lotou as praias gaúchas e catarinenses. O trânsito intenso, que já era esperado, acabou enfrentando transtornos para além da expectativa.

Uma das afetadas foi a jornalista Greyce Malta, que saiu às 13 horas de Garopaba, em Santa Catarina, com previsão de chegar às 17 horas em Canoas, onde mora. “Eu já sabia que esse tempo ia aumentar um pouco, mas eu só fui saber do ocorrido na free way por volta das 19 horas, quando já estava há muito tempo parada”, conta.

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A chegada em casa só foi possível às 21h40, após horas de congestionamento. “Cheguei a levar 38 minutos para percorrer 1 quilômetro. Não tinha nenhum tipo de aviso ou sinalização para quem estava na tranqueira”, lembra.

O trânsito começou a fluir melhor quando as equipes organizaram o fluxo no local. “Depois que o desvio foi feito, começou a fluir. Eu utilizei o desvio pela pista contrária, depois disso, não teve mais problema”, conclui.

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