Vinte e quatro horas após uma erosão causar a interdição de três faixas no sentido litoral-capital da free way (BR-290), o asfalto cedeu no trecho, na região do quilômetro 46, em Glorinha, o que levou ao bloqueio total da pista para quem volta das praias gaúchas na noite de segunda-feira (18).
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Desde então, entre os quilômetros 45 e 48, condutores precisaram dividir a pista contrária para se deslocar pela free way. Conforme a CCR ViaSul, concessionária responsável pela rodovia, nesta terça (19), o fluxo seguia o mesmo, sem previsão para novas alterações no trânsito.
Motoristas que voltavam das praias utilizavam duas faixas, enquanto os condutores que seguiam em direção ao litoral tinham acesso a uma faixa de rolamento e ao acostamento no mesmo trecho de desvio.
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“A medida se deve em razão da manutenção da segurança dos motoristas e dos trabalhadores que atuam nas obras de recuperação da rodovia no trecho, visto as ações de remoção do pavimento em razão da recuperação da galeria rompida, que causou a erosão na via no último domingo”, informou em nota na noite de segunda.
A empresa reforça ainda que os trabalhos no local devem seguir mesmo com chuva, que já atingiu pontos do Estado desde domingo (17). O limite de velocidade no trecho em desvio que é de 40 km/h.
Como buraco foi identificado?
Motoristas que trafegavam no domingo relataram à concessionária que caíram em um buraco ao passar pelo trecho de Glorinha, o que levou ao deslocamento de equipes e, posteriormente, à interdição de três faixas, o que causou um congestionamento pesado na rodovia. Uma moradora da região contou à reportagem que levou precisamente 38 minutos para percorrer 1 quilômetro.
Tamanho
Naquele dia, a erosão possuía cinco metros de profundidade. Para tentar identificar o que causou o buraco, equipes precisaram escavar, o que aumentou para aproximadamente oito metros de profundidade e cinco de comprimento.
Até o bloqueio total da pista, motoristas que se deslocavam no sentido a Porto Alegre tinham acesso a uma faixa na pista oeste, além de duas no contrafluxo.
O que acontece agora?
Ao longo da segunda, as equipes da CCR ViaSul atuaram na escavação do local para encontrar a origem do problema e se depararam com uma fenda no sistema de drenagem subterrânea. A partir de agora, serão executados os serviços de concretagem e, posteriormente, a aplicação do reaterro. Na sequencia, serão aplicadas as camadas de pavimento e, por fim, a sinalização e liberação da via. Ainda conforme a concessionária, essas atividades ainda não têm prazo para conclusão.
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