Antes da suspensão da cobrança do free flow em função da catástrofe no RS, a reportagem do Grupo Sinos foi procurada por diversos caminhoneiros reclamando de cobrança indevida de eixos suspensos, problema que foi levado para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado (Agergs).
O diretor-presidente da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), Ricardo Peres, explica que o free flow é uma tecnologia trazida da Áustria, onde a legislação é diferente e não há pagamento por eixo suspenso, mas por tamanho de veículo.
Por isso, a CSG tem calibrado os equipamentos. “Mas este sistema tem tido um bom retorno em relação à efetividade. Está passando por ajustes e adaptações”, informa.
Peres garante que todos os valores cobrados indevidamente serão devolvidos e que as reclamações têm sido levadas em conta para melhorias no sistema.
Cobrança
A cobrança é feita de forma automática e o motorista tem 15 dias para fazer o acerto, sujeito a multa de R$ 195,25 e cinco pontos na carteira por evasão de pedágio.
O pagamento pode ser feito via TAG, APP ou nos postos de atendimento da CSG.
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