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ENTENDA

FREE FLOW: Novidade no Estado, sistema é motivo de reclamações no sudeste do País

Novos pórticos devem começar a operar em fevereiro no RS, mas já estão em funcionamento no Rio de Janeiro

Juliano Piasentin
Publicado em: 09/01/2024 às 16h:11 Última atualização: 09/01/2024 às 16h:12
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Preste a ser implementado no Rio Grande do Sul, o pedágio free flow é tradicional na Europa e Estados Unidos. O sistema, que possui o diferencial de não ter cancelas, já está instalado em trechos de três rodovias do Estado, na RS-240, RS-446 e RS-122. No entanto, virou motivo de reclamações no sudeste do Brasil.

Um dos pórticos free flow que vão operar no Estado | abc+



Um dos pórticos free flow que vão operar no Estado

Foto: Gustavo Mansur/Secom-RS

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Os pórticos entre Capela Santana e Montenegro, na RS-240, serão os primeiros a entrar em operação no mês de fevereiro. Dois trechos da RS-446, entre São Vendelino e Carlos Barbosa, e São Vendelino e Farroupilha, também começam a cobrar no segundo mês de 2024, bem como na RS-122, entre Antônio Prado e Ipê.

Se no Estado o sistema é inédito, outras rodovias brasileiras já implementaram o free flow em 2023. Na BR-101, são três pontos de cobrança no trecho Rio-Santos, todos no Rio de Janeiro: Itaguaí (KM 414), Mangaratiba, KM 447) e Paraty (KM 538).

Contudo, os motoristas que já usam esse sistema não se mostraram muito satisfeitos. Alguns condutores relataram ao portal Uol que foram multados mesmo após o pagamento da tarifa, que pode ser efetuado em até 15 dias. A infração rende multa no valor de R$ 195,23, e mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Alguns motoristas optaram por utilizar o site Reclame Aqui, tradicional plataforma de reclamações para consumidores insatisfeitos. Eles citam a dificuldade em acessar o site e a instabilidade do aplicativo. Em um dos casos, o motorista afirma que não há o registro de sua passagem pelo pórtico.

Em relação aos problemas na Rio-Santos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), respondeu ao Uol que o trabalho está sendo fiscalizado e solicitando melhores no sistema administrado pela CCR Rio-Santos. Já no Rio Grande do Sul, o free flow será de responsabilidade da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).

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Diferenças

Ao contrário do pedágio tradicional, em que o veículo pode parar e efetuar o pagamento, ou reduzir a velocidade para que a tag posicionada no para-brisa dianteiro seja identificada, o free flow funciona com câmeras.

Logo quando passar pelo pórtico, as câmeras identificam a placa do veículo e geram a cobrança, sem a necessidade e interromper o tráfego. O usuário também pode optar pela tag, com cobrança automática. Quem não faz o uso da tecnologia, precisa acessar o aplicativo ou site da concessionária responsável pela estrada.

O valor que os condutores devem pagar, será referenciado pelos quilômetros rodados, ou seja, o motorista vai pagar pelo trecho que for trafegar. No RS, a tarifa base deve ser de R$ 2,50 entre os pórticos.

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