O governo do Estado aprovou o pedido de reequilíbrio fiscal feito pela Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG). A cobrança da tarifa de pedágio free flow ficou suspensa durante 30 dias no mês de maio por conta das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.
Segundo a Secretaria da Reconstrução Gaúcha, o valor de R$ 19,6 milhões foi pago na sexta-feira (26). “Essa medida não vai gerar impacto na tarifa aos usuários das estradas”, diz a nota. Os recursos são do caixa do Estado e não do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que reserva verbas destinadas para a reconstrução.
Já a CSG, informa que houve um acordo para ressarcimento de parte da receita do mês de maio, quando a cobrança do pedágio foi suspensa.
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O valor corresponde a 70% da arrecadação do mês de abril, quando a CSG recebeu dos motoristas, pela passagem nos seis pórticos free flow, o valor de R$ 27,89 milhões. Os dados são do Relatório Técnico-Operacional Físico-Financeiro (Retof) divulgado pela Agência Relatório Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado (Agergs).
Em junho, a arrecadação foi de R$ 27,16 milhões. O pórtico de São Sebastião do Caí, no quilômetro 4 da RS-122, é o que tem mais receita, com R$ 11,99 milhões em abril e R$ 11,07 milhões em junho.
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Em entrevista ao Grupo Sinos no final de maio, o diretor-presidente da CSG, Ricardo Peres, informou que a empresa ficou um mês sem receitas. Neste período, foi preciso reparar a trafegabilidade em 120 pontos atingidos, seja por deslizamentos, problemas de drenagem, rachaduras na pista, entre outros.
Os casos mais graves de danos nas estradas devido às fortes chuvas foram registrados na RS-122, onde a CSG precisou fazer um desvio provisório para restabelecer o tráfego emergencialmente. Também houve prejuízos na RS-446, RSC-453 e a BR-470.
Além disso, uma cratera se abriu no quilômetro 20 da RS-240, em Capela de Santana, deixando a via interrompida por seis dias.
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