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DEVASTAÇÃO

FOTOS: veja como ficaram escolas atingidas pela enchente em São Leopoldo

Segundo a Smed, ainda não há como estimar em valores as perdas, pois existem muitos equipamentos públicos em regiões submersas

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Publicado em: 25/05/2024 às 08h:51 Última atualização: 25/05/2024 às 08h:52
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Em São Leopoldo, equipes da Secretaria Municipal de Educação (Smed) e do Departamento de Projetos (Depro), da Superintendência de Urbanismo da prefeitura realizam um cronograma de vistorias nas escolas municipais atingidas pela enchente. Segundo a Smed, ainda não há como estimar em valores as perdas, pois existem muitos equipamentos públicos em regiões submersas.



São dezenas de salas de aulas completamente perdidas, além de cozinhas, refeitórios, bibliotecas, secretarias, espaços de aprendizagem, almoxarifados, banheiros, espaços da direção, professores e de computação e robótica.

Quem faz parte do grupo e, junto das equipes diretivas, entra nas áreas internas das escolas pela primeira vez após a baixa da água, encontra um cenário de destruição e grande tristeza. Além da lama e muita sujeira, são milhares de móveis completamente perdidos, danos na estrutura, eletrodomésticos espalhados, livros por todos os corredores e nas salas de aula um revirado de materiais, trabalhos dos estudantes, telas interativas, livros, entre outros.

“É de cortar o coração. Abrir a porta da escola e se deparar com as cenas, lembrando como eram estes espaços, é desolador. Há um momento em que todos se emocionam, pois sabemos quanto trabalho da gestão, das direções, dos professores e da comunidade existe ali. Depois, é hora de arregaçar as mangas e encarar a situação. Vai demorar, vai dar muito trabalho, mas nós vamos recuperar cada espaço e eles serão ainda melhores. Estamos em ação constante para isso”, comenta a secretária municipal de Educação, Renata de Matos.

Até esta sexta-feira (24), sete das 18 instituições afetadas já haviam sido vistoriadas. Este trabalho compreende o levantamento dos danos e a preparação das comprovações ao Governo Federal. Além dos engenheiros e arquitetos que avaliam as estruturas, há profissionais de elétrica, de tecnologia (responsável pelos computadores, telas interativas e materiais de robótica), manutenção e comunicação.

Um exemplo da devastação foram as vistorias nas escolas municipais de ensino fundamental (Emefs) Castro Alves e Otília Rieth, realizadas na quinta-feira (23). Em ambas as instituições a água chegou a 2,5 metros em suas dependências. Na Otília, dos 29 espaços da escola, 25 foram completamente atingidos, ou seja, 86,2% da escola. Na Castro Alves, 80% da escola foi prejudicada. Apenas 7 dos 28 espaços da escola não foram afetados.  

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