DE TIRAR O FÔLEGO

FOTOS: Núcleo da Via Láctea e outras galáxias são registradas em imagens impressionantes do céu; veja

Astrofotografias foram registradas neste mês no RS e capturam beleza do universo

Publicado em: 21/10/2024 17:30
Última atualização: 21/10/2024 17:31

Imagens que capturam a grandeza do universo, mostrando como as estrelas giram em relação à Terra ou as galáxias que estão próximas da Via Láctea, mas ainda muito longe do homem.

Estas e outras belezas do universo foram eternizadas em astrofotografias, registradas por um trio de gaúchos no início de outubro, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

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Foto mostra o movimento das estrelas devido à rotação da Terra, em São Miguel das Missões, RS Foto: rcbeltramephoto

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Confira as fotos:

 

Foto mostra a Via Láctea em composição com os arcos das ruínas, em São Miguel das Missões, RSrcbeltramephoto
Imagem mostra a Via Láctea e parte mais brilhante é o núcleo, em São Miguel das Missões, RSrcbeltramephoto
Foto mostra céu e ruínas na direção sudeste, além da Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, galáxias vizinhas à Via Láctearcbeltramephoto

 

As imagens, que são um prato cheio não apenas para os estusiastas da astronomia, foram tiradas para um projeto, realizado pelo trio Renato Seerig, Gilson Procati e Rafael Concatto Beltrame, que tirou as astrofotos.

Elas mostram o movimento das estrelas, assim como as várias facetas da Via Láctea e galáxias próximas, como Pequena e Grande Nuvem de Magalhães.

Em uma das imagens, inclusive, é possível ver o núcleo da galáxia. Ele fica visível no hemisfério sul entre os meses de fevereiro e outubro, como explica Beltrame, que é professor no Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mas tem como hobbie a fotografia.

O projeto tinha como objetivo capturar as astrofotografias, mas com as ruínas do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo em primeiro plano. E após oito meses de planejamento, eles conseguiram.

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Oito meses para conseguir as fotos

As fotos foram tiradas com a autorização do Escritório Técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo sítio arqueológico. 

Entretanto, mesmo após conseguir a autorização, o professor da UFSM contou que o projeto só foi feito oito meses depois. Em fevereiro deste ano, ele começou a ser planejado, e foi concretizado no início de outubro.

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A viagem precisou ser adiada algumas vezes. Isso por conta do tempo, que estava nublado ou chuvoso, impossibilitando as fotos. Assim como por haver a presença da fumaça das queimadas no norte/sudeste do Brasil no céu do RS.

Somente no dia 4 de outubro, os colegas conseguiram partir para as ruínas. E foram precisos ainda mais alguns dias para tirar as fotos. "Foram dois dias de trabalho, sexta-feira e sábado", explicou ele.

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