Para celebrar o Dia Internacional da Mulher neste 8 de março, e o Dia Internacional da Síndrome de Down, no dia 21 de março, a fotógrafa Mari Schmitt, de 39 anos, fez um ensaio fotográfico com sete mulheres com síndrome de Down. O projeto de cunho social denominado “A beleza da mulher com síndrome de Down” tem como objetivo a inclusão, a visibilidade e a representatividade.
Há cerca de 10 anos, a canoense desenvolve sessões fotográficas gratuitas com pessoas portadoras da síndrome. “Esse ano tive a ideia de unir as duas datas comemorativas no projeto. Uma vez por ano, seleciono um tema para abordar e fazer uma sessão de fotos gratuitas com até dez pessoas com síndrome de Down”, destaca Mari.
Está é a 8ª edição de “Projetos especiais do bem” feitos pela fotógrafa. “Faço nessa época do ano em homenagem à data comemorativa de conscientização global da vida de pessoas com síndrome de Down”, afirma.
Para realizar a sessão de fotos deste ano, Mari contou com a ajuda voluntária da também fotógrafa Luísa Meireles, da maquiadora Maria Verônica Machado Estrasulas, do videomaker Paulo Alessandro Noronha de Souza, do editor Maurício Kelfez, do tatuador Alex Borges e dos músicos Getúlio Dias Marques e Leandro de Andrades Campos.
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Ensaio fotográfico e cumplicidade
“Foi lindo ver o sorriso no rosto e a cumplicidade que uma tinha com a outra durante a sessão de fotos. Fotografamos jovens adultas entre 18 e 22 anos e uma criança de 6 anos”, salienta a fotógrafa Mari.
A sessão fotográfica contou com música ao vico, as mães ganharam uma tatuagem com o símbolo da trissomia do cromossomo 21 e produção com maquiagem para as modelos.
“Mulheres fortes, bonitas e capazes, que vão muito além de qualquer condição genética, o ensaio foi mais uma prova disso. Estou feliz em contribuir e celebrar duas datas tão importantes”, conclui.
Uma história diferente e solidária
Formada em contabilidade Mari Schmitt diz que após o nascimento da primeira filha decidiu trocar de carreira profissional. “Em 2012 decidi que queria trabalhar com fotografia, mas com algum diferencial. A partir disso, comecei a estudar sobre síndrome de Down e a também fotografar pessoas nessa condição”, relembra. Mari possui um estúdio fotográfico no bairro Marechal Rondon, ela fotografa bebês recém-nascidos e até o primeiro ano de vida. “Quando chega um bebê com Down, faço de forma gratuita.”