CUIDADOS INTENSIFICADOS
Forças de segurança de Gramado e Canela vão até escolas para conversar com estudantes
Corpo de Bombeiros fará visitas até quinta-feira (20) e demonstra aos alunos os materiais e equipamentos que são utilizados em ocorrências. Já Patram reforçou o patrulhamento escolar
Última atualização: 04/03/2024 17:07
Uma força-tarefa vem sendo realizada pelas equipes das forças de segurança na região, para aumentar e garantir a segurança de jovens e professores da rede escolar.
Em Gramado, o Corpo de Bombeiros realiza visitas em escolas municipais, estaduais e particulares até quinta-feira (20). O intuito é demonstrar aos alunos os materiais e equipamentos que os profissionais utilizam nas ocorrências. O mesmo deve ocorrer em Canela, conforme divulgado pelo comandante, o tenente Miguel de Oliveira Souza, que apontou em reunião na tarde de segunda-feira (17) que pretende disponibilizar viaturas para apoio da segurança nas instituições de ensino. “Vamos organizar um roteiro, mostrar que o Estado está presente e nos aproximar da rede escolar”, frisa.
Já o 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de Canela, realizou na segunda-feira a operação Fecha Quartel Escolar. O objetivo é reforçar o patrulhamento escolar.
De forma simultânea por todo o efetivo do Comando Ambiental no Estado, a ação tinha como finalidade garantir a manutenção da ordem dentro dos educandários de todo o Rio Grande do Sul. Durante as atividades, as guarnições canelenses efetuaram patrulhamento nos arredores de escolas, com o contato direto com professores e alunos, tanto da rede pública quanto privada, e das zonas rurais e urbanas. Nenhuma alteração ou problema foi registrado durante a operação.
As atividades intensificadas junto às escolas ocorre desde o dia 5, quando ocorreu ataque em uma creche em Santa Catarina, na cidade de Blumenau.
Visitas foram abordadas na Tribuna do Povo
Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Gramado, a educadora Luciana Iparraguirre falou sobre o tema segurança na Tribuna do Povo e trouxe a importância da atuação da Brigada Militar nas escolas nos últimos dias.
Conforme a professora, essa proximidade entre o órgão e a escola aumentou a sensação de segurança e quebra paradigmas entre os policiais e os alunos. Luciana também mencionou a falta de disciplina de alguns alunos nos educandários.
“No início da minha trajetória como professora, os portões das escolas ficavam abertos e nunca se escutava nenhum tipo de ameaça às escolas. Nos tempos atuais onde há violência, tanto de alunos de dentro da escola como de ameaças externas, nos levam a buscar ações imediatas para coibir situações que causam dor e comoção como a gente está vendo agora nos últimos tempos no Brasil e no mundo”, acrescenta.
Segundo Luciana, os professores estão preocupados e não têm como proteger os estudantes que estão sob sua responsabilidade, perante uma pessoa descontrolada.
Projeto retirado da Câmara
O Projeto de Lei do Legislativo (PLL) 015/2023, que propunha a obrigatoriedade de instalação de câmeras de segurança e catraca eletrônica com detector de metais nas escolas municipais, foi retirado da Câmara de Vereadores de Gramado. A proposição era de autoria da bancada Progressista, composta pelos vereadores Neri da Farmácia, Rosi Ecker Schmitt, Joel Reis e Roberto Cavallin.
A proposição foi retirada pela líder de banca, Rosi Schmitt. Conforme a Procuradoria da Casa Legislativa, o PLL não possuía viabilidade técnico-jurídica, "sendo inviável a sua tramitação, por vício de iniciativa - inconstitucionalidade forma, bem como no mérito há flagrante inconstitucionalidade material".
Assim, por criar atribuições à Secretaria de Educação, através de um sistema de monitoramento, o projeto deveria ser proposto pelo Executivo. Assim, a orientação jurídica recomenda que o PLL pode ser encaminhado à administração municipal na forma de Indicação.
Uma força-tarefa vem sendo realizada pelas equipes das forças de segurança na região, para aumentar e garantir a segurança de jovens e professores da rede escolar.
Em Gramado, o Corpo de Bombeiros realiza visitas em escolas municipais, estaduais e particulares até quinta-feira (20). O intuito é demonstrar aos alunos os materiais e equipamentos que os profissionais utilizam nas ocorrências. O mesmo deve ocorrer em Canela, conforme divulgado pelo comandante, o tenente Miguel de Oliveira Souza, que apontou em reunião na tarde de segunda-feira (17) que pretende disponibilizar viaturas para apoio da segurança nas instituições de ensino. “Vamos organizar um roteiro, mostrar que o Estado está presente e nos aproximar da rede escolar”, frisa.
Já o 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de Canela, realizou na segunda-feira a operação Fecha Quartel Escolar. O objetivo é reforçar o patrulhamento escolar.
De forma simultânea por todo o efetivo do Comando Ambiental no Estado, a ação tinha como finalidade garantir a manutenção da ordem dentro dos educandários de todo o Rio Grande do Sul. Durante as atividades, as guarnições canelenses efetuaram patrulhamento nos arredores de escolas, com o contato direto com professores e alunos, tanto da rede pública quanto privada, e das zonas rurais e urbanas. Nenhuma alteração ou problema foi registrado durante a operação.
As atividades intensificadas junto às escolas ocorre desde o dia 5, quando ocorreu ataque em uma creche em Santa Catarina, na cidade de Blumenau.
Visitas foram abordadas na Tribuna do Povo
Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Gramado, a educadora Luciana Iparraguirre falou sobre o tema segurança na Tribuna do Povo e trouxe a importância da atuação da Brigada Militar nas escolas nos últimos dias.
Conforme a professora, essa proximidade entre o órgão e a escola aumentou a sensação de segurança e quebra paradigmas entre os policiais e os alunos. Luciana também mencionou a falta de disciplina de alguns alunos nos educandários.
“No início da minha trajetória como professora, os portões das escolas ficavam abertos e nunca se escutava nenhum tipo de ameaça às escolas. Nos tempos atuais onde há violência, tanto de alunos de dentro da escola como de ameaças externas, nos levam a buscar ações imediatas para coibir situações que causam dor e comoção como a gente está vendo agora nos últimos tempos no Brasil e no mundo”, acrescenta.
Segundo Luciana, os professores estão preocupados e não têm como proteger os estudantes que estão sob sua responsabilidade, perante uma pessoa descontrolada.
Projeto retirado da Câmara
O Projeto de Lei do Legislativo (PLL) 015/2023, que propunha a obrigatoriedade de instalação de câmeras de segurança e catraca eletrônica com detector de metais nas escolas municipais, foi retirado da Câmara de Vereadores de Gramado. A proposição era de autoria da bancada Progressista, composta pelos vereadores Neri da Farmácia, Rosi Ecker Schmitt, Joel Reis e Roberto Cavallin.
A proposição foi retirada pela líder de banca, Rosi Schmitt. Conforme a Procuradoria da Casa Legislativa, o PLL não possuía viabilidade técnico-jurídica, "sendo inviável a sua tramitação, por vício de iniciativa - inconstitucionalidade forma, bem como no mérito há flagrante inconstitucionalidade material".
Assim, por criar atribuições à Secretaria de Educação, através de um sistema de monitoramento, o projeto deveria ser proposto pelo Executivo. Assim, a orientação jurídica recomenda que o PLL pode ser encaminhado à administração municipal na forma de Indicação.