O final de ano costuma ser repleto de confraternizações, de encontros com família e amigos e, por consequência, bem barulhento. E um desses ruídos sonoros mais comuns são os fogos de artifício, especialmente na virada do ano.
Apesar da beleza, os artefatos, se mal manuseados, podem gerar situações perigosas, como incêndios em vegetação e danos à rede elétrica. Por isso, ouvimos especialistas e separamos as principais recomendações para um uso seguro destes itens. Confira:
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Evitar acender os artefatos sob fios de energia em área pública ou no pátio de casa é um dos primeiros cuidados para curtir o final do ano com segurança, segundo a RGE, distribuidora do grupo CPFL Energia. Apenas esse cuidado ajuda a reduzir as chances de uma pane no abastecimento de energia, a qual poderia prejudicar o funcionamento de serviços essenciais, como o de hospitais.
Outra indicação é deixar com que um adulto manuseie o objeto, pois como é explosivo, os riscos de acidentes são significativos.
Já o Corpo de Bombeiros Militar de Novo Hamburgo informa que o primeiro cuidado inicia na hora da compra do artefato, pois a loja que comercializa o produto precisa de autorização para tal.
Caso o artefato não exploda, é necessário manusear com cuidado, encharcar com água e descartar, não sendo recomendável tentar usá-lo novamente, sob o risco de acidente.
Outras orientações incluem o não manuseio de fogos sob efeito de álcool; estocar os produtos em locais secos e longe de fontes de calor, como fogões; distanciar o foguete de pessoas, carros e edificações por, no mínimo, 30 a 50 metros; e isolar adequadamente a área de acendimento do item.
Em caso de acidentes graves, entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros mais próximo ou Samu.
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Legislação restringiu alcance sonoro dos fogos
No final de outubro, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou um projeto de lei que proíbe a fabricação, armazenamento, comercialização e o uso de fogos de artifício que produzam som acima de 70 decibéis, no Brasil. O objetivo do projeto é reduzir o impacto para pessoas hipersensíveis ao som, como portadores do Transtorno do Espectro Autista, idosos e, inclusive, animais, mitigando a possibilidade de sintomas como estresse intenso, pânico, exaustão emocional de dores de cabeça.
Para quem usar um artefato fora dos padrões, são previstas multas de R$ 2,5 mil e R$ 50 mil. Já para as empresas que fabricarem um foguete que não segue as regras definidas, a multa pode incidir sobre 5% a 20% do faturamento bruto do último exercício fiscal, bem como a apreensão dos produtos encontrados.
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