FESTA DO FIGO
Figo é produzido em 60 propriedades familiares em Nova Petrópolis
A 48ª Festa do Figo será realizada nos dias 4 e 5 de fevereiro na Linha Araripe
Última atualização: 18/01/2024 09:49
A fruta que motiva a realização da Festa do Figo está presente em 60 propriedades de agricultores familiares de Nova Petrópolis, conforme registro do escritório local da Emater/RS. São cerca de 38 hectares de área cultivada, que levam a uma produção anual de mais de 450 toneladas da fruta.
De acordo com a Emater/RS, boa parte do figo produzido em Nova Petrópolis é destinado à indústria, volume que corresponde a 80%. Os outros 20% são comercializados na Ceasa e diretamente nas propriedades, além do uso na indústria caseira de doces.
“Trata-se de uma cultura que historicamente tem grande importância para o meio rural de Nova Petrópolis, visto que representa uma forma de diversificar a renda em muitas propriedades e também porque é um ingrediente presente em vários dos nossos produtos coloniais”, afirma o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jorge Luiz Lüdke.
Entre as 60 propriedades rurais com produção de figo está a de Nilo e Marina Marcon, na localidade de Linha Araripe. Ele com 60 anos e ela com 59, ambos têm o figo presente em suas famílias de origem. No caso de Nilo, os avós já produziam a fruta em grande quantidade. Nas terras da família de Marina, onde ela e Nilo vivem hoje, a quantidade de pés de figo era menor. “Fomos ampliando ao longo dos anos”, comenta a agricultora.
Junto com culturas como abóbora, acácia e eucalipto, além da produção leiteira, atualmente o casal cultiva dez variedades de figo em uma área de 1,5 hectare, com destaque para a variedade “pingo de mel”.
Marina e Nilo deram início à colheita da safra de 2023 na segunda-feira (16), antevendo um volume de 16 toneladas da fruta. Assim como ocorre com a maioria das famílias produtoras, o volume produzido pelo casal de Linha Araripe destina-se em maior parte à indústria, além da venda in natura na própria propriedade. Uma parte da colheita também é congelada, sendo utilizada ao longo do ano como ingrediente para produtos como cucas, comercializadas por Nilo e Marina nos Fornos de Gramado.
E parte dessa produção será destinada à 48ª Festa do Figo, que ocorre nos dias 4 e 5 de fevereiro, na Sociedade Cultural e Esportiva Linha Araripe. “A Festa do Figo é muito importante para nós produtores, principalmente porque ela dá visibilidade e divulgação para essa fruta. Por causa da festa, Nova Petrópolis já é referência em figo e quem quer comprar e consumir acaba vindo para cá, e não é só durante o evento”, explica Nilo.
A Festa do Figo é realizada anualmente, de forma alternada, pelas comunidades de Linha Araripe e Linha Brasil. A 48ª edição do evento é uma realização da Sociedade Cultural e Esportiva Linha Araripe. O evento integra a programação do Verão no Jardim da Serra Gaúcha.
A fruta que motiva a realização da Festa do Figo está presente em 60 propriedades de agricultores familiares de Nova Petrópolis, conforme registro do escritório local da Emater/RS. São cerca de 38 hectares de área cultivada, que levam a uma produção anual de mais de 450 toneladas da fruta.
De acordo com a Emater/RS, boa parte do figo produzido em Nova Petrópolis é destinado à indústria, volume que corresponde a 80%. Os outros 20% são comercializados na Ceasa e diretamente nas propriedades, além do uso na indústria caseira de doces.
“Trata-se de uma cultura que historicamente tem grande importância para o meio rural de Nova Petrópolis, visto que representa uma forma de diversificar a renda em muitas propriedades e também porque é um ingrediente presente em vários dos nossos produtos coloniais”, afirma o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jorge Luiz Lüdke.
Entre as 60 propriedades rurais com produção de figo está a de Nilo e Marina Marcon, na localidade de Linha Araripe. Ele com 60 anos e ela com 59, ambos têm o figo presente em suas famílias de origem. No caso de Nilo, os avós já produziam a fruta em grande quantidade. Nas terras da família de Marina, onde ela e Nilo vivem hoje, a quantidade de pés de figo era menor. “Fomos ampliando ao longo dos anos”, comenta a agricultora.
Junto com culturas como abóbora, acácia e eucalipto, além da produção leiteira, atualmente o casal cultiva dez variedades de figo em uma área de 1,5 hectare, com destaque para a variedade “pingo de mel”.
Marina e Nilo deram início à colheita da safra de 2023 na segunda-feira (16), antevendo um volume de 16 toneladas da fruta. Assim como ocorre com a maioria das famílias produtoras, o volume produzido pelo casal de Linha Araripe destina-se em maior parte à indústria, além da venda in natura na própria propriedade. Uma parte da colheita também é congelada, sendo utilizada ao longo do ano como ingrediente para produtos como cucas, comercializadas por Nilo e Marina nos Fornos de Gramado.
E parte dessa produção será destinada à 48ª Festa do Figo, que ocorre nos dias 4 e 5 de fevereiro, na Sociedade Cultural e Esportiva Linha Araripe. “A Festa do Figo é muito importante para nós produtores, principalmente porque ela dá visibilidade e divulgação para essa fruta. Por causa da festa, Nova Petrópolis já é referência em figo e quem quer comprar e consumir acaba vindo para cá, e não é só durante o evento”, explica Nilo.
A Festa do Figo é realizada anualmente, de forma alternada, pelas comunidades de Linha Araripe e Linha Brasil. A 48ª edição do evento é uma realização da Sociedade Cultural e Esportiva Linha Araripe. O evento integra a programação do Verão no Jardim da Serra Gaúcha.
De acordo com a Emater/RS, boa parte do figo produzido em Nova Petrópolis é destinado à indústria, volume que corresponde a 80%. Os outros 20% são comercializados na Ceasa e diretamente nas propriedades, além do uso na indústria caseira de doces.