A 17ª Feira das Flores de Ivoti, que iniciou nesta sexta-feira (18) e segue no próximo fim de semana, é o local onde histórias de vida ganham novos significados. Por isso, o visitante tem a oportunidade de, além de aproveitar as plantas, conversar com aqueles que estão nas estandes.
Muito mais que orientações sobre as flores adequadas para cada tipo de ambiente, expositores carregam conhecimentos que mudaram o olhar sobre o mundo em que vivem com a presença das diferentes plantas que enchem de cor e aroma o Núcleo de Casas Enxaimel. A feira ocorre das 9 às 19 horas.
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Foto: Susi Mello/GES-Especial
Em uma volta no espaço que sedia o evento, o visitante encontrará rosas, dipladenias, gerânios, rosas do deserto, hibisco, brinco de princesa, hip hop branca, peperômias, petúnias, lótus, hibisco, flor de outubro, entre tantas espécies. Segundo a prefeitura, mais de 20 expositores de flores estão participando da feira.
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É no meio dessa diversidade que duas expositoras contam como ingressaram nesse meio tão florido. Jacinta Maria Alberton Bockorny, 62 anos, participa com a floricultura da família, a Della Nonna.
Merendeira aposentada, Jacinta conta que as flores são vida e luz. “É trabalhoso, mas é gostoso. Quando trabalhava não tinha como ter dedicação ao jardim, mas sempre gostei de flores”, relata.
Quando seu filho, Daniel Bockorny, resolveu abrir a floricultura, ela não pensou duas vezes em fazer parte. Há três anos que a floricultura, cujo nome é uma homenagem a ela, faz parte de sua vida.
Entre pendentes, flores de vasos, trepadeiras, arbustivas e ornamentais, ela sabe a melhor forma de cultivá-las. “Aqui temos plantas para dentro de casa, flores que suportam o sol e as que precisam só de luminosidade, como usar o substrato e a forma de regar”, exemplifica.
Foto: Susi Mello/GES-Especial
Outra expositora é a agricultora Clarice Rohr, 43. Moradora de Picada Café, ela adquiriu no primeiro dia da feira mudas de rosas e lavandas. Mais do que decorar ambientes, as duas plantas tinham um destino especial: servir de ingredientes para os biscoitos e geleias que ela tem à venda por sua agroindústria familiar Produtos Lilien. Na feira, ela também expõe chás orgânicos, blends e barras de cereal.
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A ideia de usar flores na gastronomia ocorreu durante a pandemia. Clarice conta que além de rosas e lavandas, há produtos em camomila, amor-perfeito e capuchinha, por exemplo. “Virou uma paixão”, arremata Clarice.
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Programação
Além de expositores de flores e folhagens, o evento conta artesanato, pães e cucas coloniais, opções de food trucks, cervejas artesanais de produtores da região, cachaças, exposições, apresentações musicais e culturais.
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