A Feira do Peixe foi aberta oficialmente no início da tarde desta quarta-feira (5), em Nova Santa Rita. São quatro pontos de venda na cidade, que funcionam até as 12 horas de sexta-feira (7).
Foto: Taís Forgearini/GES-ESPECIAL
Para o pescador Carlinhos de Deus, 62 anos, a procura ainda é pequena. “Amanhã (quinta-feira) que o movimento aumenta. Chega na sexta e vira uma loucura.” Quando chega a hora, o morador de Santa Rita diz que o mais procurado é a violinha. “Eu mesmo que pesco, todos os peixes que eu vendo são fisgados no Rio Caí.” Além da violinha, que é feita prioritariamente na frigideira, ele também trabalha com carpas, traíras, pintado e jundiá. “Espero vender até 350 quilos de peixe.”
Outra peculiaridade do pescador diz respeito às vendas. “Prefiro vender menos e saber que estou entregando qualidade ao cliente. Não faço revenda”, afirma.
Com essa mesma filosofia, Carlinhos está há 15 anos na Feira do Peixe. “A tradição da Sexta-Feira Santa continua intacta. As pessoas seguem vindo.”
Sobre os preços, o aumento ficou na média de 10% em relação ao ano passado.
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Pisciculturistas de Nova Santa Rita, Eduardo Krupinski, 19 anos e Tatiane Dela Favera, 46 anos, trabalham apenas com carpas. “Vendemos a carpa capim, húngara e prateada”, afirma Eduardo. Os animais podem chegar aos 12 quilos. “Temos uma prateada bem grande. Os clientes chegam e escolhem”, completa Tatiana. Apenas no primeiro dia de Feira, 600kg de peixe foram vendidos. “Seguimos repondo.”
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