Mais de 50 expositores participam da Fest Feira 2024, que ocorre no Complexo Esportivo Municipal de Dois Irmãos, na Rua Norberto Emílio Rübenich. A abertura oficial ocorreu na última sexta-feira (8) e a programação segue neste fim de semana com atrações para toda a família.
Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
O evento conta com espaços de setores como indústria, serviços, comércio, além da área de show e gastronomia. E um dos espaços mais visitados é o dos animais de pequeno porte como coelhos e de grande porte como bovinos e equinos. “É um ótimo passeio em família. Gosto muito do espaço com os animais, as crianças adoram também”, conta a autônoma Mônica Weiler, 40, que estava com os filhos Gabriel, 8, e Daniel,1, e a irmã, a industriária Angélica Oderdeng,30.
“Gostei muito dos cavalos e dos hamsters”, comenta Gabriel. “Eu gosto muito dos shows. Quero vir assistir Rainha Musical e Brilha Som”, completa Angélica.
A Fest Feira segue com programação no domingo (10) e entre 15 e 17 de março. Nas sextas, a entrada é gratuita e sábados e domingos R$10 (inteira).
Atrações musicais
Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
Cleiton Borges foi a primeira atração da tarde, seguido de Rogério Magrão. A partir das 20h é o Bochincho quem vai animar o público. No domingo (10), o show mais aguardado é o do Rainha musical, que deve começar às 19h15.
Sistema de biodigestão
Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
A feira também é um ambiente para apresentar soluções inovadoras na gestão de resíduos. A educadora ambiental Angelita Luizetto Walter já praticava hábitos sustentáveis quando começou a pesquisar sobre biodigestão em 2017. A ideia era dar destino correto ao cocô do cachorro. Com sistema de uma empresa israelense ela passou também a ter biofertilizantes e gás para cozinhar.
“É um sistema patenteado que hoje está em mais de 100 países no mundo. Em uma forma compacta é possível colocar o resíduo, como restos de alimentos, cocô de cachorro e até fezes humanas, que irá se degradar por uma colônia de bactérias metanogênicas. O gás metano passa por uma tubulação e vem para a boca de fogão e o resto, o líquido, se transforma em biofertilizante que chamamos de ‘ouro verde'”, explica.
A educadora ambiental conta que reuniu dados ao longo de um ano somando oito famílias que utilizaram o sistema ecológico. Em um ano, foram acumulados 900 quilos de resíduos. “Isso tudo deixou de ser recolhido, de ir para um aterro sanitário. É uma economia de forma geral”, ressalta.
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