abc+

MEDULA ÓSSEA

Feevale busca doadores de medula óssea; saiba como ajudar

Cadastro é rápido e só necessita de uma coleta simples de sangue

Publicado em: 03/09/2024 às 17h:05 Última atualização: 03/09/2024 às 17h:06
Publicidade

Ajudar a salvar vidas está no topo de prioridades de uma campanha da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, para buscar cadastros de doadores de medula óssea. A ação é organizada pelo Centro Integrado de Especialidades em Saúde (Cies) e pelo projeto social Feevale Onco. A meta é conseguir 500 cadastros até esta quinta-feira (5), mas até agora apenas 17 pessoas se interessaram.

FIQUE POR DENTRO: Jovem baleada na saída de universidade mobiliza ação da Feevale

Cadastro de doadores de medula óssea ocorre no Cies até esta quinta-feira (5). | abc+



Cadastro de doadores de medula óssea ocorre no Cies até esta quinta-feira (5).

Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial

A participação é rápida e simples. Basta comparecer ao Cies com um documento com foto, assinar o termo de consentimento e passar por um procedimento para coletar uma pequena amostra de sangue, que será usada nos exames de compatibilidade. Os interessados precisam ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde geral e não ter doenças infecciosas, incapacitantes, neoplásicas, hematológicas e autoimunes.

CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER

O Cies fica localizado na rua Rubem Berta, 200, no bairro Vila Nova, em Novo Hamburgo. O horário de atendimento nesta terça-feira (3) é das 18 às 22 horas, na quarta-feira (4) das 13 às 22 horas, e na quinta (5) das 08 às 17 horas. Os dados e as amostras de sangue dos cadastrados são encaminhados para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, responsável por mobilizar a campanha, e ficam salvos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

A professora Simone Rossetto, que leciona na área da saúde da Feevale, explica que esse movimento coloca Novo Hamburgo como uma referência na busca por doadores de medula óssea no Vale dos Sinos. “O mais importante é a oportunidade de salvar uma vida, até porque a compatibilidade é difícil. A frequência dos doadores serem chamados é de um a cada cinco mil cadastros”, afirma.

ENTRE NO NOSSO CANAL NO WHATSAPP

Como funciona a doação?

Os doadores que tenham compatibilidade com pacientes que precisam de medula óssea são contatados pela Redome e encaminhados ao hospital mais próximo para realizar outros exames. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a coleta das células-tronco hematopoéticas podem ser feitas de duas maneiras e a retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.

Na coleta de medula óssea, o procedimento requer internação de 24 horas e ocorre em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral. As células são coletadas por meio de punções na região pélvica posterior, ou seja, no osso do quadril. Já na doação por aférese, o doador receberá uma medicação por cinco dias para estimular a produção das células-tronco e passará por um procedimento para coletar diretamente da corrente sanguínea.

LEIA TAMBÉM: Posto de combustíveis de Novo Hamburgo tem bombas interditadas após fiscalização do Ministério Público

Humanidade aflorada

Quem se torna doador de medula óssea não se arrepende. A estudante de Biomedicina Juliana Grever Soares, 40 anos, é cadastrada no Redome há 16 anos, mas ainda não recebeu a ligação da compatibilidade. “Como, infelizmente, a leucemia tem se tornado muito comum e as pessoas necessitam de doadores, entendo a importância de nos preocuparmos com o próximo e estarmos disponíveis para ajudar”, disse.

Estudante Juliana Grever Soares é doadora de medula óssea há 16 anos. | abc+



Estudante Juliana Grever Soares é doadora de medula óssea há 16 anos.

Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial

Um dos pontos que mais emocionam a estudante é a oportunidade de salvar uma vida. “Hoje não sou eu, mas amanhã pode ser, e é muito importante todos estarmos acessíveis”, conclui.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade