MEIO AMBIENTE
Fazenda Morro Sapucaia é destaque neste Dia das Reservas Particulares
Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) é celebrado desde 1990 no dia 31 de janeiro
Última atualização: 22/01/2024 15:15
Nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). E a região conta com um desses espaços de proteção da biodiversidade: RPPN Fazenda Morro Sapucaia, tendo como bioma a Mata Atlântica. Ana Maria Juliano, proprietária e administradora da RPPN, tem uma área total de 400 hectares e destes, 90,25 hectares pertencem à reserva, na zona rural de Sapucaia do Sul, considera a data essencial por conta da mobilização e preservação ambiental.
"Esta data foi construída por nós, 'RPPNistas', através de moção para o estabelecimento desta comemorativa a edição do Primeiro Decreto que criou esta categoria de Unidade de Conservação por meio do decreto 98914/90 de 31/01/1990", conta.
Ana enfatiza que a data será celebrada com o lançamento do livro RPPNs para Sempre: contos encantos e desafios, e uma live, que será realizada no canal da TV RPPN Brasil, às 19 horas, com participação de Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e autor do PL 784/2019, que regulamentou as RPPNs; e Márcia Hirota, presidente da Fundação SOS Mata Atlântica.
Ana explica que o livro, que ela também participou como organizadora, tem como objetivo dar visibilidade a essa categoria de unidade de conservação que demonstra o engajamento crescente da sociedade civil na preservação da natureza, bem como reconhecer o valor de cidadãos e cidadãs que não medem esforços para tornar o mundo um lugar melhor.
Publicação
O livro possui 460 páginas que colocam em destaque histórias de criação, singularidades, belezas naturais e desafios enfrentados por proprietários e administradores no decorrer da gestão. Integram a edição 58 relatos que contemplam 72 RPPNs, que somadas totalizam 36.521 hectares. Cada relato é precedido por um mapa ilustrativo que mostra a localização da RPPN.
Ana enfatiza que entre os relatos estão narrativas da RPPN Não Me Deixes, em Quixadá, no Ceará, que remonta ao final do século 19 e pertenceu a escritora Raquel de Queiroz. E claro: da RPPN Fazenda Morro Sapucaia, em Sapucaia do Sul, que já completou duas décadas de estruturação no ano passado. A criação de uma RPPN é movida, no entendimento dela, de um sonho, um desejo, um objetivo, um legado de amor intenso pela natureza.
Espaço territorial
De acordo com dados da Confederação Nacional de RPPNs, existem atualmente 1.802 reservas dessa categoria no território nacional, totalizando cerca de 821 mil hectares. As RPPNs são terras particulares transformadas em Unidades de Conservação (UCs). E dentro dessa jornada ambiental está a história da Fazenda Sapucaia, local que começa em 1737, também denominada Rincão do Cerro. A área foi adquirida pela família Juliano, por meio de seu patriarca Arno Juliano, nos anos 60. E logo surgiu a ideia de trabalhar pela preservação.
No local, há registro de pelo menos 200 espécies de aves, além de vários mamíferos, incluindo mão-pelada, graxaim, tatu, gato-do-mato e tamanduá-mirim. Trata-se de um importante ponto ambiental e também turístico. Em foco também uma importante projeto de educação ambiental incentivar cuidados com o meio ambiente e enfatizar o espaço territorial protegido e diferenciado, envolvendo estudantes.
Nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). E a região conta com um desses espaços de proteção da biodiversidade: RPPN Fazenda Morro Sapucaia, tendo como bioma a Mata Atlântica. Ana Maria Juliano, proprietária e administradora da RPPN, tem uma área total de 400 hectares e destes, 90,25 hectares pertencem à reserva, na zona rural de Sapucaia do Sul, considera a data essencial por conta da mobilização e preservação ambiental.
"Esta data foi construída por nós, 'RPPNistas', através de moção para o estabelecimento desta comemorativa a edição do Primeiro Decreto que criou esta categoria de Unidade de Conservação por meio do decreto 98914/90 de 31/01/1990", conta.
Ana enfatiza que a data será celebrada com o lançamento do livro RPPNs para Sempre: contos encantos e desafios, e uma live, que será realizada no canal da TV RPPN Brasil, às 19 horas, com participação de Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e autor do PL 784/2019, que regulamentou as RPPNs; e Márcia Hirota, presidente da Fundação SOS Mata Atlântica.
Ana explica que o livro, que ela também participou como organizadora, tem como objetivo dar visibilidade a essa categoria de unidade de conservação que demonstra o engajamento crescente da sociedade civil na preservação da natureza, bem como reconhecer o valor de cidadãos e cidadãs que não medem esforços para tornar o mundo um lugar melhor.
Publicação
O livro possui 460 páginas que colocam em destaque histórias de criação, singularidades, belezas naturais e desafios enfrentados por proprietários e administradores no decorrer da gestão. Integram a edição 58 relatos que contemplam 72 RPPNs, que somadas totalizam 36.521 hectares. Cada relato é precedido por um mapa ilustrativo que mostra a localização da RPPN.
Ana enfatiza que entre os relatos estão narrativas da RPPN Não Me Deixes, em Quixadá, no Ceará, que remonta ao final do século 19 e pertenceu a escritora Raquel de Queiroz. E claro: da RPPN Fazenda Morro Sapucaia, em Sapucaia do Sul, que já completou duas décadas de estruturação no ano passado. A criação de uma RPPN é movida, no entendimento dela, de um sonho, um desejo, um objetivo, um legado de amor intenso pela natureza.
Espaço territorial
De acordo com dados da Confederação Nacional de RPPNs, existem atualmente 1.802 reservas dessa categoria no território nacional, totalizando cerca de 821 mil hectares. As RPPNs são terras particulares transformadas em Unidades de Conservação (UCs). E dentro dessa jornada ambiental está a história da Fazenda Sapucaia, local que começa em 1737, também denominada Rincão do Cerro. A área foi adquirida pela família Juliano, por meio de seu patriarca Arno Juliano, nos anos 60. E logo surgiu a ideia de trabalhar pela preservação.
No local, há registro de pelo menos 200 espécies de aves, além de vários mamíferos, incluindo mão-pelada, graxaim, tatu, gato-do-mato e tamanduá-mirim. Trata-se de um importante ponto ambiental e também turístico. Em foco também uma importante projeto de educação ambiental incentivar cuidados com o meio ambiente e enfatizar o espaço territorial protegido e diferenciado, envolvendo estudantes.