Os primeiros procedimentos para auxiliar nas lesões provocadas por água-viva podem ser realizados junto ao mar. No entanto, não são exatamente o que mostram os filmes ou os seriados.
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A professora de dermatologia Kenselyn Oppermann, do curso de Medicina da Universidade Feevale, explica que a primeira atitude é lavar o local atingido com a própria água do mar. Essa ação deve ser realizada com o auxílio de um utensílio, como palito de picolé ou cartão de crédito (ou algo semelhante).
“A água removerá os tentáculos que aderem toxinas na pele e geram lesões urticadas, ou seja, o vermelhidão, o inchaço, a sensação de ardência e a coceira”, explica a dermatologista. Kenselyn salienta que essa remoção não deve ser feita com água doce – e que não se deve urinar no local atingido.
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Após essa limpeza, se possível, coloca-se vinagre. Com a remoção dos tentáculos, o veranista pode tomar banho, mas deve evitar a exposição ao sol até a resolução completa do quadro provocado pela água viva. “Cerca de até duas semanas são necessárias para as lesões sumirem por completo da pele”, salienta, complementando que cremes hidratantes e fotoproteção auxiliam na recuperação da área atingida.
Grave
A médica frisa ainda que as espécies de águas-vivas no litoral gaúcho raramente causam sintomas graves. Contudo, em outros estados existem espécies que podem provocar, em alguns pacientes, queda de pressão, falta de ar e edema de glote (que são sinais de anafilaxia). “Nesses casos deve-se procurar emergência de saúde”, alerta.
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