ESTÂNCIA VELHA
Família de idosa que teve casa atingida por carro relata que acidentes são frequentes no local
Aposentada de 75 anos acordou com o barulho da colisão na madrugada desta quinta-feira. Motorista do carro fugiu enquanto a mulher que estava no banco do carona, assim como a idosa, precisou ser hospitalizada
Última atualização: 29/02/2024 08:14
Quem via a aposentada Irani Maria Costa, 75 anos, tomando chimarrão na frente de casa no final da manhã de quinta-feira (30), não poderia acreditar que ela estava bem diante do que havia passado na última madrugada. Ela afirma que ganhou uma nova vida. Moradora do bairro União, na Rua Presidente Lucena, em Estância Velha, Irani foi acordada com um estrondo no seu quarto após um carro atingir a sua residência. De acordo com familiares da idosa, esse é o terceiro acidente que acontece na propriedade dela.
Eram três da manhã, quando um veículo Citröen C3 atravessou a cerca de madeira da casa, colidiu no tronco de uma árvore e destruiu parte da parede do quarto onde a idosa dormia. Sua filha, a aposentada Ângela Beatriz da Costa Monteiro, 55 anos, conta que a vida da mãe foi salva pela árvore e pelo roupeiro, que serviram de barreira, impedindo que o veículo atingisse a cama.
"Eu me sinto viva. Estou bem, graças a Deus", declarou ao lado da filha e do genro, o consultor técnico Alexsander Monteiro, 55. O casal reside em uma casa localizada no mesmo terreno da idosa.
Dona Irani conta que ouviu um barulho muito grande no quarto. "Eu consegui levantar um pouco e vi que o guarda roupa estava todo no chão e a parede toda quebrada. Olhei e estava o carro ali, mas não vi se tinha alguém. Só vi que tinha uma moça", relembrou a idosa, que deitou por volta das 23h30 de quarta-feira. A mulher de 20 anos que estava no banco do carona do carro foi levada para Hospital Getúlio Vargas e o motorista do veículo fugiu do local do acidente.
Acordada, a idosa ligou para a filha e o genro que moram nos fundos. Ela também foi levada pelo Corpo de Bombeiros para o hospital estanciense porque teve dores nas costas e joelhos e sua perna sangrava. "Fizeram um raio x, mas não deu nada quebrado. Só dor na coluna e na perna", comentou a idosa que estampava curativos na perna e recebeu visitas de filhos preocupados com o ocorrido.
Terceiro acidente na propriedade
Não é a primeira vez que casa da idosa sofre danos por conta da velocidade que veículos trafegam pela Rua Presidente Lucena: é a terceira. No celular do genro há fotos das duas primeiras vezes, uma com a cerca atingida e a outra um poste de madeira, que caiu em cima da árvore, a mesma que teria servido de escudo para que o veículo não entrasse totalmente na residência nesta madrugada. A filha da dona Irani diz que na curva próxima a casa da idosa já aconteceram muitos acidentes. "Essa Presidente Lucena está muito perigosa. O certo era sinalização, quebra- molas ou avenida", sugere.
Desta vez, no entanto, foi mais grave. "Se não tivesse a árvore teria pego minha mãe", declara Ângela. Ela conta que o carro vinha em alta velocidade, provavelmente saiu da pista e se perdeu. "Pegou a cerca, subiu no barranquinho, pegou a árvore, subiu o carro e caiu dentro da casa", comenta.
Ela acompanhou a mãe, que sentia dores nas costas e joelhos, durante os procedimentos médicos na casa de saúde. "Acho que foi o impacto do susto, porque ela estava dormindo... mas pelo menos sobreviveu", finaliza Angela. A família ainda contabiliza os prejuízos causados por este acidente.
Quem via a aposentada Irani Maria Costa, 75 anos, tomando chimarrão na frente de casa no final da manhã de quinta-feira (30), não poderia acreditar que ela estava bem diante do que havia passado na última madrugada. Ela afirma que ganhou uma nova vida. Moradora do bairro União, na Rua Presidente Lucena, em Estância Velha, Irani foi acordada com um estrondo no seu quarto após um carro atingir a sua residência. De acordo com familiares da idosa, esse é o terceiro acidente que acontece na propriedade dela.
Eram três da manhã, quando um veículo Citröen C3 atravessou a cerca de madeira da casa, colidiu no tronco de uma árvore e destruiu parte da parede do quarto onde a idosa dormia. Sua filha, a aposentada Ângela Beatriz da Costa Monteiro, 55 anos, conta que a vida da mãe foi salva pela árvore e pelo roupeiro, que serviram de barreira, impedindo que o veículo atingisse a cama.
"Eu me sinto viva. Estou bem, graças a Deus", declarou ao lado da filha e do genro, o consultor técnico Alexsander Monteiro, 55. O casal reside em uma casa localizada no mesmo terreno da idosa.
Dona Irani conta que ouviu um barulho muito grande no quarto. "Eu consegui levantar um pouco e vi que o guarda roupa estava todo no chão e a parede toda quebrada. Olhei e estava o carro ali, mas não vi se tinha alguém. Só vi que tinha uma moça", relembrou a idosa, que deitou por volta das 23h30 de quarta-feira. A mulher de 20 anos que estava no banco do carona do carro foi levada para Hospital Getúlio Vargas e o motorista do veículo fugiu do local do acidente.
Acordada, a idosa ligou para a filha e o genro que moram nos fundos. Ela também foi levada pelo Corpo de Bombeiros para o hospital estanciense porque teve dores nas costas e joelhos e sua perna sangrava. "Fizeram um raio x, mas não deu nada quebrado. Só dor na coluna e na perna", comentou a idosa que estampava curativos na perna e recebeu visitas de filhos preocupados com o ocorrido.
Terceiro acidente na propriedade
Não é a primeira vez que casa da idosa sofre danos por conta da velocidade que veículos trafegam pela Rua Presidente Lucena: é a terceira. No celular do genro há fotos das duas primeiras vezes, uma com a cerca atingida e a outra um poste de madeira, que caiu em cima da árvore, a mesma que teria servido de escudo para que o veículo não entrasse totalmente na residência nesta madrugada. A filha da dona Irani diz que na curva próxima a casa da idosa já aconteceram muitos acidentes. "Essa Presidente Lucena está muito perigosa. O certo era sinalização, quebra- molas ou avenida", sugere.
Desta vez, no entanto, foi mais grave. "Se não tivesse a árvore teria pego minha mãe", declara Ângela. Ela conta que o carro vinha em alta velocidade, provavelmente saiu da pista e se perdeu. "Pegou a cerca, subiu no barranquinho, pegou a árvore, subiu o carro e caiu dentro da casa", comenta.
Ela acompanhou a mãe, que sentia dores nas costas e joelhos, durante os procedimentos médicos na casa de saúde. "Acho que foi o impacto do susto, porque ela estava dormindo... mas pelo menos sobreviveu", finaliza Angela. A família ainda contabiliza os prejuízos causados por este acidente.