Falta apenas uma assinatura para abertura da CPI que irá investigar, na Assembleia Legislativa, a demora na normalização do fornecimento de energia elétrica no Estado após a tempestade do último dia 16.
Na mira da comissão estarão RGE e CEEE Equatorial, concessionárias que levaram uma semana para restabelecer o fornecimento de luz a todos os clientes. Na manhã seguinte ao temporal o Estado registrava 1,3 milhão de clientes sem luz e mais de 300 mil sem água.
A CPI foi proposta ainda na semana passada pelo deputado estadual Miguel Rossetto (PT), de São Leopoldo. De saída ele garantiu o apoio dos 14 deputados do bloco de esquerda. Mas, para garantir a CPI, são necessárias 19 assinaturas.
Quatro adesões vieram entre terça (23) e quarta-feira (24). Primeiro foi o deputado Capitão Martim (Republicanos). Depois, os deputados do PL Paparico Bacchi, Rodrigo Lorenzoni e Kelly Moraes confirmaram apoio à investigação parlamentar. O grupo diz que, questões como a do fornecimento de energia, estão acima das diferenças partidárias.
O deputado Rossetto espera conseguir nos próximos dias a assinatura que falta para abertura da CPI. A expectativa é que a comissão seja instalada logo após o fim do recesso, no início do mês que vem.
A CPI deverá investigar sete pontos, entre eles o cumprimento do cronograma de manutenção da rede, a situação atual da estrutura de distribuição de energia no RS, e o relacionamento das concessionárias com os clientes. A revisão e aplicação de um plano de pronta resposta também será discutida na CPI.
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