NOVO HAMBURGO
Falsos clientes e corretores de imóveis são presos por furtar apartamentos na região
Três homens e uma mulher foram identificados nos crimes registrados em condomínios de Novo Hamburgo; um está foragido
Última atualização: 26/02/2024 09:44
Três suspeitos de furtos em apartamentos nos bairros Rondônia, Vila Nova, Pátria Nova e Industrial, em Novo Hamburgo, foram presos na manhã desta sexta-feira (24). Uma mulher de 26 anos foi presa em Canoas, um homem de 50 anos foi detido em Alvorada e outro, de 49 anos, foi preso em Gravataí. Eles se passavam por corretores e clientes de imobiliárias para entrar em condomínios e arrombar apartamentos. As prisões são temporárias. Na casa dos suspeitos, foram apreendidos documentos falsos, jóias e máquinas de cartão. Um quarto suspeito, de 47 anos, é considerado foragido pela Polícia.
A operação é da 1ª e 2ª Delegacias de Polícia de Novo Hamburgo. "Esses indivíduos formavam uma organização criminosa voltada a fazer arrombamentos em apartamentos", afirma a delegada da 2ª DP, Marina Goltz. Ela detalha um caso no Rondônia, onde dois homens entraram em um condomínio, identificando-se como corretores de imóveis, e furtaram diversos objetos de um apartamento, como tablet, jóias e relógio.
Já o delegado da 1ª DP, Tarcísio Kaltbach, diz que os suspeitos foram identificados "com análise de imagens e troca de informações". Dessa forma, relata que "conseguimos chegar aos autores de crimes nas áreas das duas delegacias".
Investigação
No decorrer das investigações, foi apurado que, além dos dois homens que entraram no condomìnio do bairro Rondônia, outros dois tiveram participação. Um homem e uma mulher, fingindo ser um casal que procurava um imóvel, foram a uma imobiliária da cidade e retiraram as chaves de um outro imóvel no mesmo condomínio. Essa chave foi repassada aos dois que praticaram o furto. Eles enganaram funcionários do condomínio e entraram no prédio. Depois, a chave foi devolvida ao suposto casal, que a restituiu à imobiliária.
Imagens dos indivíduos ingressando no prédio foram fornecidas pelo condomínio e auxiliaram na identificação dos autores do crime. Os quatro são investigados pelos crimes de furto qualificado, associação criminosa e uso de documento falso.