ESTELIONATO
Falso religioso aplica golpe do bilhete premiado em Novo Hamburgo
"Estou muito triste e envergonhado", lamenta calçadista aposentado que deu R$ 15 mil para dois vigaristas no bairro Canudos
Última atualização: 01/02/2024 15:10
O famigerado golpe do bilhete premiado agora vem com pregação religiosa para lesar idosos. Foi assim que um calçadista aposentado de 66 anos caiu no conto no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, e perdeu R$ 15 mil para dois vigaristas nesta quarta-feira (9). “Estou muito triste e envergonhado. Não contei pra ninguém da família. Eram economias de uma vida de trabalho”, conta a vítima.
O aposentado recém tinha saído de casa, por volta das 10 horas, para uma caminhada. Foi abordado por um homem de aproximadamente 30 anos, branco, magro e baixo. O desconhecido, educado e em tom cativante, pedia ajuda para chegar a um local nas imediações e entregar um bilhete. Seria uma espécie de “missão religiosa”.
O diálogo recém tinha começado quando outro homem, alto, pardo e aparentando 35 anos, passou na frente e entrou na conversa. Olhou o bilhete do devoto e, demonstrando surpresa, disse que era um prêmio da loteria no valor de R$ 1,7 milhão. Sereno, o religioso disse que não podia ficar com o dinheiro porque a fé e a igreja não permitiam.
Doação para igreja
O outro homem sugeriu então que ele e o idoso dessem um dinheiro ao religioso, a título de doação à igreja, para ficar com o bilhete. O dono do prêmio concordou. O idoso entrou em um Gol cinza com os dois homens e foi levado em casa para buscar o cartão bancário. Fez três saques. O primeiro em uma lotérica na Rua Bartolomeu de Gusmão e os outros dois em agências da Caixa Econômica Federal na Rua Bento Gonçalves e na Avenida Pedro Adams Filho.
Foi entregando o dinheiro. Quando disse que era tudo que tinha, foi convencido a entrar numa farmácia. Ao voltar para a rua, o Gol já tinha ido embora. “Eu não tinha desconfiado. Também sou de Deus e não tenho maldade na cabeça. Estava contente com o prêmio, para fazer a família feliz e porque preciso de tratamento de saúde muito caro. Sou aposentado com salário mínimo e faço biscates”, lamenta o aposentado.
O famigerado golpe do bilhete premiado agora vem com pregação religiosa para lesar idosos. Foi assim que um calçadista aposentado de 66 anos caiu no conto no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, e perdeu R$ 15 mil para dois vigaristas nesta quarta-feira (9). “Estou muito triste e envergonhado. Não contei pra ninguém da família. Eram economias de uma vida de trabalho”, conta a vítima.
O aposentado recém tinha saído de casa, por volta das 10 horas, para uma caminhada. Foi abordado por um homem de aproximadamente 30 anos, branco, magro e baixo. O desconhecido, educado e em tom cativante, pedia ajuda para chegar a um local nas imediações e entregar um bilhete. Seria uma espécie de “missão religiosa”.
O diálogo recém tinha começado quando outro homem, alto, pardo e aparentando 35 anos, passou na frente e entrou na conversa. Olhou o bilhete do devoto e, demonstrando surpresa, disse que era um prêmio da loteria no valor de R$ 1,7 milhão. Sereno, o religioso disse que não podia ficar com o dinheiro porque a fé e a igreja não permitiam.
Doação para igreja
O outro homem sugeriu então que ele e o idoso dessem um dinheiro ao religioso, a título de doação à igreja, para ficar com o bilhete. O dono do prêmio concordou. O idoso entrou em um Gol cinza com os dois homens e foi levado em casa para buscar o cartão bancário. Fez três saques. O primeiro em uma lotérica na Rua Bartolomeu de Gusmão e os outros dois em agências da Caixa Econômica Federal na Rua Bento Gonçalves e na Avenida Pedro Adams Filho.
Foi entregando o dinheiro. Quando disse que era tudo que tinha, foi convencido a entrar numa farmácia. Ao voltar para a rua, o Gol já tinha ido embora. “Eu não tinha desconfiado. Também sou de Deus e não tenho maldade na cabeça. Estava contente com o prêmio, para fazer a família feliz e porque preciso de tratamento de saúde muito caro. Sou aposentado com salário mínimo e faço biscates”, lamenta o aposentado.
O aposentado recém tinha saído de casa, por volta das 10 horas, para uma caminhada. Foi abordado por um homem de aproximadamente 30 anos, branco, magro e baixo. O desconhecido, educado e em tom cativante, pedia ajuda para chegar a um local nas imediações e entregar um bilhete. Seria uma espécie de “missão religiosa”.