INVESTIGAÇÃO
Facção importa armas de guerra para atacar rivais no Vale do Sinos
Apreensão de fuzis, pistolas, munição rara e drogas, na manhã desta quinta-feira, desbaratou fortaleza do crime organizado
Última atualização: 06/03/2024 10:27
O crime organizado não para de se armar para demarcar território no Vale do Sinos. A Polícia Civil descobriu na manhã desta quinta-feira (4), incrustada numa vila pobre em São Leopoldo, uma fortaleza montada por facção para armazenar material de grosso calibre e produzir drogas. A principal suspeita é que o arsenal era usado contra uma quadrilha rival, em conflito que já resultou em pelo menos três mortes de inocentes no ano passado. Entre as armas apreendidas, há munições raras e dois fuzis importados.
A modesta casa de madeira é protegida por muro de concreto de dois metros de altura coberto por grade de ferro e câmeras, na Rua Isaura Maia, bairro Santos Dumont. Tem móveis e eletrodomésticos, como uma residência comum, mas nenhum morador. “Um quarto servia como armazém de armas e drogas e outro era usado para preparo e embalagem de entorpecentes”, detalha o delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, que coordenou a operação iniciada às 6 horas.
Distribuição
Ele revela que a casa vinha sendo monitorada há 20 dias. “Nesse período, ninguém entrou lá. Com mandado de busca e apreensão autorizado pelo Judiciário, confirmamos que o local era reduto de uma organização criminosa que emprega as armas em execuções e assaltos, além de ter ali um importante centro de distribuição de drogas para a nossa região.” A “fortaleza” era coordenada por presos que determinam crimes na região metropolitana, principalmente contra concorrentes do tráfico. “A investigação prossegue”, observa Sauthier.
Suspeita é que arsenal chega pelo Paraguai
Segundo o delegado, a suspeita é que a quadrilha esteja comprando o armamento no Paraguai. Um fuzil é norte-americano e outro da República Tcheca, ambos de calibre 556. As sete pistolas apreendidas são austríacas, todas de calibre 9 milímetros. “O que nos surpreendeu foram os carregadores estendidos, raros, do tipo caracol, três para pistola, dois para fuzil e um para calibre 12.” Sauthier acrescenta que havia ainda um equipamento para transformar pistola em submetralhadora. Os agentes também recolheram 600 pinos de cocaína e anotações do tráfico.
Dois foram perseguidos de carro e presos
Ao sair da casa, por volta das 9 horas, ainda em São Leopoldo, os policiais flagraram venda de cocaína perto de uma escola e prenderam dois traficantes. “Estávamos retornando a Estância Velha quando vimos a dupla entregando a droga para dois usuários em um carro”, conta o delegado. Um homem de 30 e outro de 25 anos, com vários antecedentes criminais foram detidos. “Tivemos que parar o carro dos usuários para apreender a droga e formalizar a materialidade”, explica Sauthier. O ponto fica a aproximadamente dois quilômetros da “fortaleza”.
O crime organizado não para de se armar para demarcar território no Vale do Sinos. A Polícia Civil descobriu na manhã desta quinta-feira (4), incrustada numa vila pobre em São Leopoldo, uma fortaleza montada por facção para armazenar material de grosso calibre e produzir drogas. A principal suspeita é que o arsenal era usado contra uma quadrilha rival, em conflito que já resultou em pelo menos três mortes de inocentes no ano passado. Entre as armas apreendidas, há munições raras e dois fuzis importados.
A modesta casa de madeira é protegida por muro de concreto de dois metros de altura coberto por grade de ferro e câmeras, na Rua Isaura Maia, bairro Santos Dumont. Tem móveis e eletrodomésticos, como uma residência comum, mas nenhum morador. “Um quarto servia como armazém de armas e drogas e outro era usado para preparo e embalagem de entorpecentes”, detalha o delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, que coordenou a operação iniciada às 6 horas.
Distribuição
Ele revela que a casa vinha sendo monitorada há 20 dias. “Nesse período, ninguém entrou lá. Com mandado de busca e apreensão autorizado pelo Judiciário, confirmamos que o local era reduto de uma organização criminosa que emprega as armas em execuções e assaltos, além de ter ali um importante centro de distribuição de drogas para a nossa região.” A “fortaleza” era coordenada por presos que determinam crimes na região metropolitana, principalmente contra concorrentes do tráfico. “A investigação prossegue”, observa Sauthier.
Suspeita é que arsenal chega pelo Paraguai
Segundo o delegado, a suspeita é que a quadrilha esteja comprando o armamento no Paraguai. Um fuzil é norte-americano e outro da República Tcheca, ambos de calibre 556. As sete pistolas apreendidas são austríacas, todas de calibre 9 milímetros. “O que nos surpreendeu foram os carregadores estendidos, raros, do tipo caracol, três para pistola, dois para fuzil e um para calibre 12.” Sauthier acrescenta que havia ainda um equipamento para transformar pistola em submetralhadora. Os agentes também recolheram 600 pinos de cocaína e anotações do tráfico.
Dois foram perseguidos de carro e presos
Ao sair da casa, por volta das 9 horas, ainda em São Leopoldo, os policiais flagraram venda de cocaína perto de uma escola e prenderam dois traficantes. “Estávamos retornando a Estância Velha quando vimos a dupla entregando a droga para dois usuários em um carro”, conta o delegado. Um homem de 30 e outro de 25 anos, com vários antecedentes criminais foram detidos. “Tivemos que parar o carro dos usuários para apreender a droga e formalizar a materialidade”, explica Sauthier. O ponto fica a aproximadamente dois quilômetros da “fortaleza”.
A modesta casa de madeira é protegida por muro de concreto de dois metros de altura coberto por grade de ferro e câmeras, na Rua Isaura Maia, bairro Santos Dumont. Tem móveis e eletrodomésticos, como uma residência comum, mas nenhum morador. “Um quarto servia como armazém de armas e drogas e outro era usado para preparo e embalagem de entorpecentes”, detalha o delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, que coordenou a operação iniciada às 6 horas.
Distribuição
Ele revela que a casa vinha sendo monitorada há 20 dias. “Nesse período, ninguém entrou lá. Com mandado de busca e apreensão autorizado pelo Judiciário, confirmamos que o local era reduto de uma organização criminosa que emprega as armas em execuções e assaltos, além de ter ali um importante centro de distribuição de drogas para a nossa região.” A “fortaleza” era coordenada por presos que determinam crimes na região metropolitana, principalmente contra concorrentes do tráfico. “A investigação prossegue”, observa Sauthier.
Suspeita é que arsenal chega pelo Paraguai
Segundo o delegado, a suspeita é que a quadrilha esteja comprando o armamento no Paraguai. Um fuzil é norte-americano e outro da República Tcheca, ambos de calibre 556. As sete pistolas apreendidas são austríacas, todas de calibre 9 milímetros. “O que nos surpreendeu foram os carregadores estendidos, raros, do tipo caracol, três para pistola, dois para fuzil e um para calibre 12.” Sauthier acrescenta que havia ainda um equipamento para transformar pistola em submetralhadora. Os agentes também recolheram 600 pinos de cocaína e anotações do tráfico.