SETOR COUREIRO-CALÇADISTA
Expositores celebram resultados em negociações durante a Fimec
Feira de 2024 está confirmada, já tem data e deve ser 20% maior
Última atualização: 01/02/2024 15:14
A Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) terminou nesta quinta-feira (9), em Novo Hamburgo, com recorde de público, que ficou acima de 20 mil pessoas nos três dias de evento, e 90% de renovação do contrato com expositores para a edição de 2024.O sucesso da feira se dá pelo encontro do cluster coureiro-calçadista, com a apresentação de novas tecnologias e produtos para a indústria, e, claro, pela prospecção e fechamento de negócios. Uma das empresas que teve ótimos resultados foi a Fuga Couros, de Marau, e que tem unidade também em Novo Hamburgo.
"Nas edições anteriores costumávamos esperar a feira terminar e ver os resultados para então renovar a participação, mas desta vez renovamos antes. Tivemos muitas visitas e fechamos negócios. Foram visitações de países da América do Sul, como Argentina, Colômbia, Peru, Chile, e outros, e também empresas brasileiras, que ainda são nosso maior foco", conta o diretor da empresa, Luis Eduardo Fuga.
Melhor dos últimos anos
Para o diretor da Comelz do Brasil, Giuseppe Saija, a edição se destacou em relação aos últimos anos. "Foi muito boa. Nosso trabalho começa antes, mostrando aos que já são clientes as novidades e tecnologias que já temos. Como a empresa é italiana, lançamos nossos produtos na feira da Itália em setembro e trazemos depois para a Fimec, voltados também a conquistar novos clientes, especialmente os da América do Sul", diz Saija, que destaca, entre os produtos da empresa, a automatização do corte. "Essa tecnologia chama a atenção, é tudo automático. Facilita muito na hora de cortar o couro", completa.
Relacionamento
A Corquímica, de Novo Hamburgo, também avaliou positivamente a feira. Segundo o diretor da empresa, Vanderlei Musso, a Fimec é o local para apresentar inovações, como tinta para aplicação em resina 3D para protótipos de calçados e tinta UV com redução de 50% no impacto ambiental, utilizando apenas uma camada e diminuindo tempo de secagem de 8 a 12 horas para 30 segundos.
"Na Fimec, os compradores conseguem conhecer o produto, entender o processo. O nosso resultado vem muito no pós-feira. A partir do primeiro contato na Fimec, levamos as soluções, fazemos os testes nas empresas. Com certeza voltaremos", ressalta Musso.
Em 2024 Badesul estará no evento
No último dia do evento, durante live do jornal Exclusivo, diretamente do estande do Grupo Sinos dentro da Fimec, o diretor-presidente da Fenac, Márcio Jung, comemorou resultados. "Estou feliz. É uma feira em que todo mundo trabalhou para ser grande, que contou com uma bela apresentação dos estandes. Uma feira muito impressionante e o ano que vem será muito maior. Encontrei muita gente que não veio este ano e disse: 'Marcio deu certo, que bom! Estarei junto ano que vem'", observou Jung.
Ele destacou que o Brasil segue surfando na mudança do sourcing mundial no mercado do calçado, que migrou da Ásia para o Ocidente. "Buscar calçado no Brasil é opção tecnológica, de moda e, principalmente, de entrega do sapato, entregamos corretamente e no tempo certo. O Brasil é a bola da vez, o sourcing ainda tem batido positivamente."
E a feira de 2024 já tem data: de 12 a 14 de março, com espaço 20% maior do que este ano. Além disso, Jung contou que em conversa com o vice-governador Gabriel Souza foi informado que na próxima edição o Badesul deve estar presente para oferecer linhas de crédito para o financiamento de máquinas.
Quase US$ 9 milhões em negócios
O Projeto Comprador, realizado pelo By Brasil Components, Machinery and Chemicals, e mantido pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), deve gerar US$ 8,7 milhões em negócio na feira esse ano. O número é 14% maior do que em 2022.
O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca o potencial negociado na Fimec. "Os importadores que vieram por meio do projeto, realizaram, in loco, mais de US$ 2,5 milhões em negócios, além de deixar compras alinhavadas", avalia, ressaltando que alguns dos principais fabricantes de calçados de segurança e distribuidores de couros da Colômbia, Equador, México, Guatemala e Portugal estiveram no evento.
A compradora do grupo Saga, um dos maiores fabricantes de calçados de segurança da Colômbia, Zendy Mabel Vargas, ficou encantada com os materiais apresentados na Fimec. "A maior parte dos insumos que importamos ainda são da China, mas queremos iniciar um trabalho mais forte com fornecedores brasileiros."
Argenta falou sobre investimentos
Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira Rio, fez parte da programação do último dia da feira, nesta quinta. O empresário falou sobre sua trajetória empresarial e também sobre o panorama do setor calçadista. "Mesmo com adversidades, seguimos otimistas, temos que investir cada vez mais. Estamos apostando na expansão industrial no Estado, temos investindo agora na estrutura de Sapiranga, gerando inclusive empregos para toda a região. Nossa perspectiva é crescer ainda mais este ano", destaca.
A Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) terminou nesta quinta-feira (9), em Novo Hamburgo, com recorde de público, que ficou acima de 20 mil pessoas nos três dias de evento, e 90% de renovação do contrato com expositores para a edição de 2024.O sucesso da feira se dá pelo encontro do cluster coureiro-calçadista, com a apresentação de novas tecnologias e produtos para a indústria, e, claro, pela prospecção e fechamento de negócios. Uma das empresas que teve ótimos resultados foi a Fuga Couros, de Marau, e que tem unidade também em Novo Hamburgo.
"Nas edições anteriores costumávamos esperar a feira terminar e ver os resultados para então renovar a participação, mas desta vez renovamos antes. Tivemos muitas visitas e fechamos negócios. Foram visitações de países da América do Sul, como Argentina, Colômbia, Peru, Chile, e outros, e também empresas brasileiras, que ainda são nosso maior foco", conta o diretor da empresa, Luis Eduardo Fuga.
Melhor dos últimos anos
Para o diretor da Comelz do Brasil, Giuseppe Saija, a edição se destacou em relação aos últimos anos. "Foi muito boa. Nosso trabalho começa antes, mostrando aos que já são clientes as novidades e tecnologias que já temos. Como a empresa é italiana, lançamos nossos produtos na feira da Itália em setembro e trazemos depois para a Fimec, voltados também a conquistar novos clientes, especialmente os da América do Sul", diz Saija, que destaca, entre os produtos da empresa, a automatização do corte. "Essa tecnologia chama a atenção, é tudo automático. Facilita muito na hora de cortar o couro", completa.
Relacionamento
A Corquímica, de Novo Hamburgo, também avaliou positivamente a feira. Segundo o diretor da empresa, Vanderlei Musso, a Fimec é o local para apresentar inovações, como tinta para aplicação em resina 3D para protótipos de calçados e tinta UV com redução de 50% no impacto ambiental, utilizando apenas uma camada e diminuindo tempo de secagem de 8 a 12 horas para 30 segundos.
"Na Fimec, os compradores conseguem conhecer o produto, entender o processo. O nosso resultado vem muito no pós-feira. A partir do primeiro contato na Fimec, levamos as soluções, fazemos os testes nas empresas. Com certeza voltaremos", ressalta Musso.
Em 2024 Badesul estará no evento
No último dia do evento, durante live do jornal Exclusivo, diretamente do estande do Grupo Sinos dentro da Fimec, o diretor-presidente da Fenac, Márcio Jung, comemorou resultados. "Estou feliz. É uma feira em que todo mundo trabalhou para ser grande, que contou com uma bela apresentação dos estandes. Uma feira muito impressionante e o ano que vem será muito maior. Encontrei muita gente que não veio este ano e disse: 'Marcio deu certo, que bom! Estarei junto ano que vem'", observou Jung.
Ele destacou que o Brasil segue surfando na mudança do sourcing mundial no mercado do calçado, que migrou da Ásia para o Ocidente. "Buscar calçado no Brasil é opção tecnológica, de moda e, principalmente, de entrega do sapato, entregamos corretamente e no tempo certo. O Brasil é a bola da vez, o sourcing ainda tem batido positivamente."
E a feira de 2024 já tem data: de 12 a 14 de março, com espaço 20% maior do que este ano. Além disso, Jung contou que em conversa com o vice-governador Gabriel Souza foi informado que na próxima edição o Badesul deve estar presente para oferecer linhas de crédito para o financiamento de máquinas.
Quase US$ 9 milhões em negócios
O Projeto Comprador, realizado pelo By Brasil Components, Machinery and Chemicals, e mantido pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), deve gerar US$ 8,7 milhões em negócio na feira esse ano. O número é 14% maior do que em 2022.
O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca o potencial negociado na Fimec. "Os importadores que vieram por meio do projeto, realizaram, in loco, mais de US$ 2,5 milhões em negócios, além de deixar compras alinhavadas", avalia, ressaltando que alguns dos principais fabricantes de calçados de segurança e distribuidores de couros da Colômbia, Equador, México, Guatemala e Portugal estiveram no evento.
A compradora do grupo Saga, um dos maiores fabricantes de calçados de segurança da Colômbia, Zendy Mabel Vargas, ficou encantada com os materiais apresentados na Fimec. "A maior parte dos insumos que importamos ainda são da China, mas queremos iniciar um trabalho mais forte com fornecedores brasileiros."
Argenta falou sobre investimentos
Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira Rio, fez parte da programação do último dia da feira, nesta quinta. O empresário falou sobre sua trajetória empresarial e também sobre o panorama do setor calçadista. "Mesmo com adversidades, seguimos otimistas, temos que investir cada vez mais. Estamos apostando na expansão industrial no Estado, temos investindo agora na estrutura de Sapiranga, gerando inclusive empregos para toda a região. Nossa perspectiva é crescer ainda mais este ano", destaca.