Negrinho do Pastoreio, Matrizes Africanas, Nossa Senhora Negra, Buda Menino e A Criação são algumas das obras de arte expostas até o dia 31 de outubro na sala do Memorial Carlos Alberto de Oliveira (Carlão), no Espaço Cultural Albano Hartz, no Centro de Novo Hamburgo. A exposição ‘Cultura e Religiosidade: A Materialidade do Sagrado’, aberta oficialmente na quarta-feira (18), pode ser conferida de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas.
Foto: Divulgação
O autor das obras é o artista Reneroges Barreto de Souza, 64 anos, que também é professor de artes na rede estadual de ensino em Novo Hamburgo, cidade na qual mora há mais de 40 anos. No espaço cultural, o visitante poderá apreciar 28 obras, das quais 27 são esculturas em madeira e uma com técnica em papel, numa referência ao jogo de xadrez.
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Natural de Carazinho, Reneroges, que reaproveita diversos materiais encontrados na natureza e de demolição, tem uma longa trajetória na arte. Ele conta que na infância teve facilidade para desenhar e trabalhar nas cores preto e branco. “Depois trilhei para a escultura de argila e depois me aprofundei em esculturas em madeira”, recorda, complementando que grande parte de sua trajetória artística foi apresentada em Dois Irmãos, onde morou por muitos anos.
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Formado em Artes Plásticas, o artista salienta que tem uma relação forte com o nativismo. “Tenho painéis nativistas em alto e baixo relevo, com aglomerados e técnica mista, que poderá ser conferida na exposição”, convida.
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O lançamento da mostra ocorreu na quarta-feira (18), na semana onde os festejos farroupilhas estão tão presentes. A data não foi por acaso. A professora da Escola de Artes, Edinara Pimentel, destaca que entre as obras de Reneroges o folclore e o tradicionalismo estão presentes em ‘telas com técnica mista, densidade de materiais e alto relevo pictórico’.
No primeiro semestre teve uma exposição com obras do período em que o artista Carlão realizou o Projeto Um artista na escola e Reneroges é o primeiro artista convidado deste ano. Em novembro, seguindo a proposta de ter artistas negros, a Escola de Samba Cruzeiro do Sul, do bairro Primavera, terá uma exposição sobre sua história. Em dezembro, completa Edinara, o espaço
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