Bicentenário

Exposição sobre a vida dos imigrantes alemães pode ser conferida no Museu Municipal de Sapiranga

Acervo de fotografias pertenceu ao livro "Legado que inspira", lançado recentemente pela Amvag

Publicado em: 11/08/2024 17:38
Última atualização: 11/08/2024 17:38

Lançado às vésperas de se comemorar o Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil, no dia 25 de julho, o livro “Legado que inspira”, da Associação dos Municípios do Vale Germânico (Amvag), têm parte de seu acervo fotográfico exposto diariamente no Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer, em Sapiranga.


Exposição ocorre na área externa do Museu Municipal Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

A exposição mostra ao público imagens de atividades rotineiras, e as mudanças ao longo do tempo e legado dos imigrantes em diversas cidades da região. Ao todo, são 14 telas acessíveis aos visitantes na parede lateral do museu. Já na área interna, os interessados têm a oportunidade de conferir o próprio livro, que contém mais de 300 imagens do legado germânico.

O Museu Municipal fica aberto de terça à sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 18h, e também aos finais de semana. Nos sábados, o horário é das 9h às 12h e nos domingos das 14h às 17h. A exposição sobre o Bicentenário da Imigração segue até o final de outubro.

Livro Legado que InspiraDário Gonçalves/GES-Especial
Exposição ocorre na área externa do Museu MunicipalDário Gonçalves/GES-Especial
Exposição ocorre na área externa do Museu MunicipalDário Gonçalves/GES-Especial
Exposição ocorre na área externa do Museu MunicipalDário Gonçalves/GES-Especial

Legado também na Casa do Imigrante

Não longe do Museu Adolfo Lindenmeyer, fica o Museu Municipal Casa do Imigrante, dentro do Parque do Imigrante. Por lá, uma exposição também conta um pouco da história da imigração, com destaque para as 39 pessoas que vieram na primeira leva de germânicos.

“A gente fez uma pesquisa para saber quem eram as famílias que vieram, e a maioria dessas famílias eram primos. E uma coisa interessante, é que a maioria das esposas levavam o nome de sua família, e não do marido, e os filhos levavam só o sobrenome do pai. É algo tão histórico que até hoje tem esse apagamento do nome da mãe”, conta a responsável pela Casa do Imigrante, Adriana Dorneles.

Exposição de Wandschoners, panos de parede que decoravam as residênciasDário Gonçalves/GES-Especial
O Ferrabraz foi criado para contar a história dos MuckersDário Gonçalves/GES-Especial
Adriana Dorneles mostra fotos da exposiçãoDário Gonçalves/GES-Especial
Jornais com mais de um século de históriaDário Gonçalves/GES-Especial
Exposição de Wandschoners, panos de parede que decoravam as residênciasDário Gonçalves/GES-Especial
Exposição de Wandschoners, panos de parede que decoravam as residênciasDário Gonçalves/GES-Especial
Jornais com mais de um século de históriaDário Gonçalves/GES-Especial
Visitantes no Museu do ImigranteDário Gonçalves/GES-Especial
Casa do Imigrante traz o nome das primeiras famílias de imigrantesDário Gonçalves/GES-Especial

No local podem ser vistos objetos, fotografias, jornais históricos com mais de 100 anos, entre outros artefatos que contam a história dessas pessoas que vieram, se estabeleceram na região e mudaram a cultura e as tradições locais.

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