Exposição no Espaço Cultural Castellan celebra o recomeço no RS após as enchentes de maio

Um recomeço florido e colorido após a catástrofe que atingiu o Rio Grande do Sul no último mês de maio. Esta é a proposta da exposição "De volta pra casa", inaugurada nesta terça-feira (15) no Espaço Cultural Castellan, localizado nas dependências do 2º Tabelionato de Notas, no Centro de São Leopoldo. O espaço também foi atingido pela enchente e precisou passar por uma série de melhorias para voltar a receber os eventos culturais. 

A retomada se dá com a exposição de 12 pinturas com temas florais e do cotidiano da artista leopoldense Cacau Weimer. As obras poderão ser visitadas pelo público em geral até o dia 24 de janeiro de 2025 de segunda a sexta, das 9 às 17h30, na Rua Osvaldo Aranha, 503, sala 102,  Centro. A entrada é gratuita.

“Fui movida pelo meu interesse na atmosfera de intimidade e na vida dos espaços internos e domésticos combinado aos elementos que os constituem em suas diferentes dimensões”, conta Cacau, que também é professora de Artes Visuais. “A mostra também pode simbolizar um convite ao público a habitar imageticamente esses espaços pictóricos e reconhecíveis como um retorno reflexivo ao que é considerado casa para cada um”, completa. 

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A abertura da exposição, na noite desta terça-feira contou com a apresentação da Camerata Presto e do Coral Madrigal da Presto. O repertório musical do lançamento da exposição teve obras como Sol de Primavera e Vira Virou, dos compositores brasileiros Beto Guedes e Kleiton & Kledir Ramil, Alles Was Ihr Tut e Hallelujah, dos mestres europeus Dieterich Buxtehude e Friederich Haendel. O canto Ode à Alegria (poema de Friederich Schuler), que compõe o quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven, também integrou a programação. 

Sobre o espaço 

O Espaço Cultural Castellan foi inaugurado em maio de 2022. Segundo a tabeliã Jenifer Castellan de Oliveira, o objetivo do espaço é aproximar a comunidade da cultura. “Oferecemos um espaço para que o artista coloque suas obras e o público que vai lá no Tabelionato veja uma exposição artística, porque não é uma decoração na parede, é uma exposição, com curadoria, com o relato do que a gente está propondo. É uma questão de acostumar que nos lugares com acesso ao público possa ter arte acessível a qualquer tipo de público”, explica Jenifer.