ENSINO
ExpoSchmidt reúne pesquisas de alunos das áreas de eletromecânica e eletrotécnica
Evento realizado entre sexta-feira e sábado contou com 66 trabalhos de 180 alunos da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt
Última atualização: 13/11/2023 09:46
Entre sexta-feira (10) e sábado (11) a Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, de São Leopoldo, realizou a 25ª edição da ExpoSchmidt. A feira, que apresentou trabalhos de conclusão de curso dos alunos dos terceiros e quartos anos, reuniu 66 projetos, desenvolvidos por 180 estudantes e orientados por 24 professores, nas áreas de eletromecânica e eletrotécnica.
Os trabalhos foram avaliados por uma equipe formada por pessoas de fora da escola, entre elas professores e ex-alunos. A divulgação e premiação dos vencedores ocorrerá nesta terça-feira (14), a partir das 19h30. Serão premiados os três primeiros colocados de cada curso. Os vencedores ganharão medalhas, troféus e credenciamento para participarem de outras feiras, entre elas a Mostratec 2024.
Diretor da escola, Larri Felipe Steyer, destaca a importância da feira na vida acadêmica e profissional dos estudantes. “É o começo deles no trabalho, na linha e na metodologia da pesquisa e a oportunidade de se aprofundarem e conhecerem as áreas com que mais se identificam. Além disso, é a chance de mostrarem o trabalho para representantes de indústrias da cidade”, comenta.
De acordo com Steyer, colaboradores de diferentes empresas foram até a feira conferir os trabalhos. “Estamos retomando através desta parceria o nosso projeto de apadrinhamento, onde o aluno tem a oportunidade de desenvolver o trabalho dentro de uma empresa, o que auxilia tanto o estudante, que pode acabar sendo contratado, quanto as empresas que sofrem com a falta de profissionais”, analisa.
Dentre os trabalhos que integrou a feira neste ano esteve o dos estudantes do 4º ano, Matheus Leiria, Thaíza Bueno e Evilyn de Mattos, todos de 19 anos. Na pesquisa desenvolvida pelo grupo, foi criado um dispositivo sonoro, capaz de auxiliar deficientes visuais a atravessarem a rua no semáforo. A inspiração veio de um homem cego que Thaíza encontrava diariamente no ônibus. “Pensamos em algo assim para ajudar a ele e a tantas outras pessoas que têm deficiência visual”, conta.
Conforme Evilyn, a ideia é que seja emitido um sinal sonoro sempre que o sinal está fechado, indicando ao pedestre o momento seguro para a travessia. “Realizamos nossa pesquisa tendo como exemplo a Avenida João Corrêa, que é bastante movimentada e que fica próxima de algumas escolas. Pensamos que o projeto não só auxiliará deficientes visuais como também quem estiver desatento na hora de atravessar a rua”, completa.