De touros com mais de uma tonelada a coelhos que não chegam a 500 gramas. A 47ª edição da Expointer, no Parque Assis Brasil, em Esteio, tem atrações para todos os gostos. O pavilhão dos pequenos animais chama justamente a atenção das crianças. Entre opções como chinchilas e mini cabras, os coelhos são um dos mais procurados pelos visitantes, que aproveitam a doçura dos bichos para fazer carinho e registrar fotos.
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A empresária Jaqueline Schommer, de Picada Café, trouxe o filho Gabriel, 4 anos, para conhecer pela primeira vez a feira. A paixão do pequeno pelos animais foi o gatilho para a visita. “Ele tem muito interesse pelos animais, quer tocar e levar todos os bichinhos, principalmente os coelhos”, afirma.
É pelos corredores apertados do pavilhão que as famílias se aglomeram para ver de perto os menores bichos da feira. O casal de agricultores Sirlei Furini e Leandro Muller, de Pareci Novo, precisou convencer o filho Arthur, 10 anos, a não levar um dos coelhinhos para a própria casa. “Eu achei eles muito fofinhos e pequenos, cabem na palma da mão”, disse Arthur.
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Criatórios expõem animais premiados
Se engana quem pensa que os menores animais da Expointer não são grandes campeões em suas categorias. De Novo Hamburgo, a Cabanha Casa do Coelho trouxe 14 exemplares das raças Gigante de Bouscat, Nova Zelândia Branco, Netherland e Mini Lop. Na competição, o destaque ficou para a fêmea da raça Nova Zelândia, grande campeã na modalidade carne.
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O proprietário Ubirajara Ribeiro Coelho, que por coincidência carrega no sobrenome a paixão de sua criação, participa desde 1997 da feira agropecuária. Além dos prêmios, o criatório de Lomba Grande aproveita o movimento de visitantes para engatilhar a venda de animais, que ajuda na rentabilidade da propriedade. “A premiação valoriza o animal, que representa o nosso trabalho do ano inteiro”, pondera.
O mesmo cenário é o que atrai o criador Rogério Kummer, da Cabanha Cunicultura Ponche Verde, de Dom Pedrito, que expôs 55 coelhos nesta edição da Expointer. O proprietário considera a feira um grande palco para os criatórios, o que propícia consagração para as cabanhas. “Trazemos os coelhos para comparar com outros criatórios, uma preparação que fazemos durante o ano com os animais e da genética que estamos produzindo. Quando saímos campeões, é muito satisfatório”, destaca.
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