Não são apenas os animais, a agricultura e os maquinários que atraem a atenção dos visitantes na 47ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O setor de vestuário dedicado à moda campeira também aproveita os nove dias de feira para superar as expectativas de vendas.
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Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial
Com diversas opções de itens e preços, as peças podem variar de R$ 50 a R$ 500, não sendo difícil encontrar até valores mais altos. O material também é amplo, com destaque para confecções em couro e lã. No entanto, o preço não desanima os consumidores que circulam pela feira.
A empresária Valesca Fonseca, proprietária da loja Talabarta, aposta no público feminino para atrair os visitantes. “É o nosso terceiro ano na Expointer. Temos o conceito de marca da mulher crioulista, que compõe essa moda equestre tanto no campo como na cidade”, afirma.
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Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial
O próprio clima da Expointer se torna um palco importante para o desfile de peças como botas, ponchos, chapéus, boinas e alpargatas. Trajados à caráter, a psicóloga Paula Fernanda Andrade e o projetista Jonathan da Rosa, de Caxias do Sul, aproveitaram o frio para comprar uma boina rosa para a filha Martina, de quase dois anos.
“Somos do campo, meu marido laça e eu me criei no interior, viemos de uma realidade mais campeira. E ela [a filha] já tem gosto por isso, está ansiosa para ver os cavalos”, disse Paula.
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Com 33 edições da Expointer nas costas, o empresário Jober Borges, proprietário da Selaria Taura, de Santa Catarina, opta por aproximar a sua loja do pavilhão do cavalo crioulo, que recebe uma das mais tradicionais competições da feira: o Freio de Ouro.
O motivo é mostrar para os apaixonados pela raça as opções de produtos e roupas que fazem parte da rotina dos criadores. “Nossa loja trabalha mais direcionada a raça crioula e é bem diversificada em opções, mas a área de vestuário é a mais forte. Com o frio, vendemos muito bem os ponchos, bombachas e botas”, conta.
Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial
Além disso, a paixão pelo Rio Grande do Sul também aparece na escolha fashionista dos visitantes. A enfermeira Keila Frich e o médico veterinário Cássio Frich, de Sarandi, buscam incentivar desde nova a pequena Alice, de um ano e meio, a amar a cultura gaúcha. “A Expointer faz parte da nossa história, é uma tradição bonita e saudável que queremos passar para a nossa filha”, disse Keila.
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