O primeiro fim de semana da Expointer foi marcado por um intenso movimento de público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Milhares de pessoas passaram pelo local entre sábado (24) e domingo (25), nos dois primeiros dias de evento.
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Foto: Paulo Pires/GES
E a 47ª da Expointer já nos registra um recorde. Pela primeira vez na história, o Pavilhão da Agricultura Familiar superou R$ 1 milhão em vendas no primeiro dia de atividade. O espaço começou começou a funcionar na feira em 1999.
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Mais uma vez, o Pavilhão da Agricultura Familiar foi um dos mais procurados. Mas além dele, outros espaços e comércios também tiveram destaque. Dona de uma loja de roupas, Edilene Bueno, 36 anos, trouxe sua loja de roupas para Esteio. Residente em Soledade, ela chega pelo terceiro ano na feira otimista. “O pessoal tem procurado bastante, especialmente jaquetas masculinas e calças femininas”, relata Edilene.
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Embora viva em Soledade, a loja da comerciante pode ser considerada itinerante, já que ela circula por feiras ao longo do ano e abre o comércio durante o verão em Arroio do Sal, no litoral norte. Na Expointer, ela trouxe um total de R$ 50 mil em mercadoria e espera um bom faturamento no evento deste ano.
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Joias para todos
O principal foco da Expointer são os negócios no agronegócio. Mesmo assim, os pavilhões abrem caminho para uma série de outros negócios. Como é o caso de Lai da Luz, 47, que traz para a feira as joias que produz em seu pequeno ateliê na cidade de Torres, também no litoral norte do Estado. “O marido compra a máquina, e a mulher compra a joia”, resume ela sobre a funcionalidade do negócio durante os dias de feira.
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Apesar de um tanto preocupada com a queda nas vendas nos últimos dois anos, Liz afirma que ainda é vantajoso o deslocamento, já que o que vende durante os dias de Expointer representa cerca de 45% do faturamento do ano. “Nos últimos dois anos, a procura caiu cerca de 30%, mesmo assim ainda vale a pena”, afirma.
Um dos fatores que faz com que Liz chegue a 17 participações na feira é a relação de fidelidade que criou com os clientes. “Meu público é excelente, tenho clientes que vem ao evento me procurar. Ontem [sábado] uma cliente me procurou desde a abertura e foi me encontrar só às 15 horas”, conta. Para ela, a feira tem muito mais do que apenas para o agronegócio. “A Expointer tem espaço para tudo.”
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