Logo depois dos primeiros visitantes entrarem no portão 2 de acesso ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, pouco depois das 8 horas deste sábado (24), atrações já aguardavam para recepcioná-los no início da 47ª Expointer.
Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom
Junto de autoridades e convidados, o público pôde prestigiar a apresentação da invernada juvenil do CTG Rodeio de Encruzilhada, de Encruzilhada do Sul, quase em frente da entrada principal. Por ali, a Bandinha Santa Cecília, de Bom Princípio, também se apresentou animando os presentes, que podiam ainda apreciar o tradicional Café de Cambona do município de São Nicolau.
Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
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Emoção e dever cumprido
“O sentimento é de muita emoção e dever cumprido, porque o nosso objetivo era entregar o parque nas melhores condições possíveis pra que a feira acontecesse e oportunizássemos que o Rio Grande do Sul, todo País, os vizinhos do Mercosul e todas representações internacionais, venham nos visitar, pra que a gente retome as atividades econômicas do Estado”, disse a subsecretária do parque, Elizabeth Cirne-Lima, enquanto acompanhava as atividades de abertura.
“Por todos os movimentos e números que temos até hoje, pra essa edição, temos sinais muitos positivos de que será grande uma feira. Estamos muito felizes. O parque está muito lindo, nossos parceiros vieram capricharam muito nos estandes, temos presença de 100% dos expositores no parque, então, agora vamos ver a interação do público com toda esse palco que a gente tem preparado para a integração de negócios, realização de conversas, de encontros, de cultura, de diversão”, completou a gestora.
A abertura contou ainda com as presenças dos secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, e de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, e do prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.
Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
A tradição do café de cambona com bolinho frito
Um dos atrativos da abertura da Expointer também foram o café de cambona e bolinhos fritos na hora. Representantes do Café de Cambona de São Nicolau, município considerado a capital gaúcha da iguaria, os ofereciam gratuitamente aos visitantes.
Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
“O café de cambona era o alimento que os tropeiros usavam, porque era mais fácil de fazer nos corredores, enquanto passavam o gado”, explicou Paulo Soares, sobre o costume centenário que vem de geração em geração na sua família. Neste sábado, ele era o responsável por preparar o café na cambona, uma espécie de bule. Ele conta que, antigamente, o café era colocado para ferver e, na hora que levantava fervura, um pedaço de madeira acesa era usada como um filtro. “Baixa a borra e o resto da borra, em cima, fica agarrado no tição, a madeira acesa. E era madeira frutífera, canela, laranjeira, bergamoteira, pitangueira, pra largar o gosto no café”, ensinou. “E os bolos fritos eles faziam só com farinha, sal e ovo”, acrescentou.
“Nós continuamos com essa tradição e foi sucesso”, disse Soares, orgulhoso de servir tantos e tantos cafés esta manhã.
No espaço montado para o Café de Cambona, as soberanas do município de São Nicolau, Ana Fracalossi, Waldirene Santos e Emily Bambil, além da embaixatriz do Turismo de São Nicolau, Bruna Bastos e da rainha do Café de Cambona, Isabel Tomm, também apresentavam e ofereciam a iguaria.
Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
A cobertura do Grupo Sinos na Expointer tem o patrocínio de Banrisul e Rech Informática; apoio institucional de Conselho Regional dos Técnicos do Rio Grande do Sul; e apoio de Assembleia Legislativa, BRDE, MRV Engenharia e Participações, Doces Bom Princípio, Fatbull, Rodrigo Lima Interiores, Geração Energia, Docol, Ambiental Cortinas, Eletricista Jarbas, Lam Gesso, Jardim do Éden e Work Decora.
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