COMUNIDADE
Ex-carroceiros buscam novo trabalho e renda em São Leopoldo
Na cidade, 160 famílias que obtinham seus rendimentos por meio das carroças recebem R$ 1.000,00 mensais, até a entrega de meio alternativo de veículo com baixo impacto ambiental
Última atualização: 17/01/2024 14:47
São 160 famílias que obtinham seus rendimentos por meio das carroças que participam do Programa de Redução Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal em São Leopoldo. Elas recebem R$ 1.000,00 mensais, até a entrega de meio alternativo de veículo com baixo impacto ambiental.
A ex-carroceira Marlene Cristina da Silva, 45 anos, relata que o auxílio está ajudando a família dela. "Esse programa sim está ajudando muito, graças a Deus. Eu não estou usando mais a carroça com animal. Na verdade, eu respeito as regras. Lidar com a reciclagem é um ótimo trabalho para todos e também é um trabalho digno. Trabalho no momento capinando, vendendo sacolé, açaí, pois não estou trabalhando mais com reciclagem", relata ela. Marlene pede ajuda para comprar uma caixa de isopor para poder vender açaí e sacolé. O contato dela é (51) 98479-7865.
Cartão
A secretária adjunta de Assistência Social, Carolina Cerveira, explica que o valor do benefício foi calculado com base na média dos rendimentos que as famílias recebiam com o uso de carroça para seu sustento. "O cartão pode ser utilizado em estabelecimentos comerciais. Podemos afirmar que o benefício é empregado para a compra de alimentos, materiais de higiene e limpeza", disse ela.
O programa se destina a famílias que faziam uso de carroças, devidamente inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal (CadÚnico) e cadastradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Secretaria Municipal de Proteção Animal, em ações de cadastramento realizadas em diferentes bairros e nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Carolina também explica que as famílias permaneceram com os cavalos, porém não podem mais utilizá-los para a condução de carroças. "Os cavalos receberam um chip, que permite a sua identificação e monitoramento, em caso de abordagem dos órgãos de segurança pública ou de proteção animal. Somente em casos de uso da tração animal ou de maus-tratos os cavalos são recolhidos e o condutor responsabilizado".
Secretaria recolhe os cavalos maltratados
O secretário municipal de Proteção Animal, Walter Leo Verbist, explica que a fiscalização está sendo realizada pela Guarda Municipal e que as denúncias podem ser feitas pelo número 153. Caso o carroceiro seja flagrado utilizando tração animal e esteja dentro do programa, ele fica suspenso por 30 dias e se houver reincidência, é banido do programa e perde todos os benefícios. Quando o animal está em condições ruins, ele é recolhido por maus-tratos.
São 160 famílias que obtinham seus rendimentos por meio das carroças que participam do Programa de Redução Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal em São Leopoldo. Elas recebem R$ 1.000,00 mensais, até a entrega de meio alternativo de veículo com baixo impacto ambiental.
A ex-carroceira Marlene Cristina da Silva, 45 anos, relata que o auxílio está ajudando a família dela. "Esse programa sim está ajudando muito, graças a Deus. Eu não estou usando mais a carroça com animal. Na verdade, eu respeito as regras. Lidar com a reciclagem é um ótimo trabalho para todos e também é um trabalho digno. Trabalho no momento capinando, vendendo sacolé, açaí, pois não estou trabalhando mais com reciclagem", relata ela. Marlene pede ajuda para comprar uma caixa de isopor para poder vender açaí e sacolé. O contato dela é (51) 98479-7865.
Cartão
A secretária adjunta de Assistência Social, Carolina Cerveira, explica que o valor do benefício foi calculado com base na média dos rendimentos que as famílias recebiam com o uso de carroça para seu sustento. "O cartão pode ser utilizado em estabelecimentos comerciais. Podemos afirmar que o benefício é empregado para a compra de alimentos, materiais de higiene e limpeza", disse ela.
O programa se destina a famílias que faziam uso de carroças, devidamente inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal (CadÚnico) e cadastradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Secretaria Municipal de Proteção Animal, em ações de cadastramento realizadas em diferentes bairros e nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Carolina também explica que as famílias permaneceram com os cavalos, porém não podem mais utilizá-los para a condução de carroças. "Os cavalos receberam um chip, que permite a sua identificação e monitoramento, em caso de abordagem dos órgãos de segurança pública ou de proteção animal. Somente em casos de uso da tração animal ou de maus-tratos os cavalos são recolhidos e o condutor responsabilizado".
Secretaria recolhe os cavalos maltratados
O secretário municipal de Proteção Animal, Walter Leo Verbist, explica que a fiscalização está sendo realizada pela Guarda Municipal e que as denúncias podem ser feitas pelo número 153. Caso o carroceiro seja flagrado utilizando tração animal e esteja dentro do programa, ele fica suspenso por 30 dias e se houver reincidência, é banido do programa e perde todos os benefícios. Quando o animal está em condições ruins, ele é recolhido por maus-tratos.