COMUNIDADE
Estudantes sofrem com a falta de estrutura em escola de São Leopoldo
Escola Estadual Emílio Sander atende mais de mil alunos no bairro Arroio da Manteiga e acumula problemas como queda de luz constante e salas de aula insalubres
Última atualização: 04/03/2024 09:35
Os alunos, professores e demais funcionários da Escola Estadual Emílio Sander enfrentam diversos problemas como queda de luz constante, salas de aula insalubres devido ao extremo calor, equipamentos queimados, paredes construídas com polietileno, um material tóxico e inflamável, além de uma pracinha e banheiro destruídos pela queda do oitão da escola, que ocorreu no dia 29 de outubro de 2022.
Além disso, em um dos prédios, há apenas dois vasos sanitários para quase 400 alunos que frequentam o local. A escola, que existe desde 1938, atende 1.040 alunos nos três turnos, contando com Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A presidente do Círculo de Pais e Mestres (CPM), Bibiana da Silva, relata que desde 2014 solicitam uma reforma na rede elétrica da instituição. "Em 2014 a escola recebeu uma notificação que a rede elétrica não comporta a demanda. A partir desta data estamos solicitando junto a Seduc, via 2ª CRE, a construção de uma substituição elétrica, assim como a troca da fiação. Com o passar dos anos, a situação está cada vez pior. Também estamos aguardando a liberação da verba para recuperação do oitão que caiu, destruindo o banheiro utilizado pelas séries iniciais e a pracinha."
Carência
A falta de funcionários impacta negativamente o desempenho da escola. No turno matutino, apenas uma cozinheira é responsável por preparar refeições para quase 300 estudantes, enquanto no vespertino e noturno, duas cozinheiras são responsáveis por mais de 1.000 alunos. A diretora Hilde Bulher esclarece que "no turno matinal, contamos com apenas uma cozinheira, pois a terceirizada ainda não entrou em contato conosco, e por isso, temos três merendeiras para atender em todos os turnos."
A biblioteca está fechada por falta de bibliotecária, e não há uma secretária para auxiliar as famílias, o que faz com que a própria diretoria assuma essa função. Apesar de 15 alunos possuírem deficiência, não há monitores para acompanhá-los, o que é um direito garantido por lei. Além disso, há escassez de professores para as disciplinas de inglês, educação física, educação artística e inglês instrumental.
A escola não integra o programa Agiliza Educação.
2ª CRE afirma que escola terá apoio de terceirizada
A coordenadora regional de Educação, Ileane Bravo, respondeu às demandas da escola. “A 2ª CRE esteve solicitando funcionários e em 21 de março, recebemos o retorno da mantenedora, informando que a escola seria atendida por carga horária de terceirizada. A escola está recebendo seis profissionais para o refeitório e seis para limpeza. Com relação à biblioteca, não há banco para contratação temporária para bibliotecária. Referente a necessidade de secretária para a escola, a contração de um novo profissional foi aprovada, que se encontra atualmente no período de envio de documentos médicos para a contração. Referente à solicitação de monitor para os alunos, o setor deu andamento com as solicitações e documentações necessárias para a aprovação da solicitação pela Seduc. Estamos aguardando retorno da mantenedora para darmos continuidade com o processo de contratação”, diz em nota à reportagem.
Os alunos, professores e demais funcionários da Escola Estadual Emílio Sander enfrentam diversos problemas como queda de luz constante, salas de aula insalubres devido ao extremo calor, equipamentos queimados, paredes construídas com polietileno, um material tóxico e inflamável, além de uma pracinha e banheiro destruídos pela queda do oitão da escola, que ocorreu no dia 29 de outubro de 2022.
Além disso, em um dos prédios, há apenas dois vasos sanitários para quase 400 alunos que frequentam o local. A escola, que existe desde 1938, atende 1.040 alunos nos três turnos, contando com Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A presidente do Círculo de Pais e Mestres (CPM), Bibiana da Silva, relata que desde 2014 solicitam uma reforma na rede elétrica da instituição. "Em 2014 a escola recebeu uma notificação que a rede elétrica não comporta a demanda. A partir desta data estamos solicitando junto a Seduc, via 2ª CRE, a construção de uma substituição elétrica, assim como a troca da fiação. Com o passar dos anos, a situação está cada vez pior. Também estamos aguardando a liberação da verba para recuperação do oitão que caiu, destruindo o banheiro utilizado pelas séries iniciais e a pracinha."
Carência
A falta de funcionários impacta negativamente o desempenho da escola. No turno matutino, apenas uma cozinheira é responsável por preparar refeições para quase 300 estudantes, enquanto no vespertino e noturno, duas cozinheiras são responsáveis por mais de 1.000 alunos. A diretora Hilde Bulher esclarece que "no turno matinal, contamos com apenas uma cozinheira, pois a terceirizada ainda não entrou em contato conosco, e por isso, temos três merendeiras para atender em todos os turnos."
A biblioteca está fechada por falta de bibliotecária, e não há uma secretária para auxiliar as famílias, o que faz com que a própria diretoria assuma essa função. Apesar de 15 alunos possuírem deficiência, não há monitores para acompanhá-los, o que é um direito garantido por lei. Além disso, há escassez de professores para as disciplinas de inglês, educação física, educação artística e inglês instrumental.
A escola não integra o programa Agiliza Educação.
2ª CRE afirma que escola terá apoio de terceirizada
A coordenadora regional de Educação, Ileane Bravo, respondeu às demandas da escola. “A 2ª CRE esteve solicitando funcionários e em 21 de março, recebemos o retorno da mantenedora, informando que a escola seria atendida por carga horária de terceirizada. A escola está recebendo seis profissionais para o refeitório e seis para limpeza. Com relação à biblioteca, não há banco para contratação temporária para bibliotecária. Referente a necessidade de secretária para a escola, a contração de um novo profissional foi aprovada, que se encontra atualmente no período de envio de documentos médicos para a contração. Referente à solicitação de monitor para os alunos, o setor deu andamento com as solicitações e documentações necessárias para a aprovação da solicitação pela Seduc. Estamos aguardando retorno da mantenedora para darmos continuidade com o processo de contratação”, diz em nota à reportagem.