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Estudantes de Campo Bom se mobilizam com vaquinha para levar projeto ao Rio de Janeiro

Alunos de escola estadual querem Google Education e o Museu do Amanhã e dar visibilidade ao aplicativo que criaram

Joceline Silveira
Publicado em: 27/04/2023 às 03h:00
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A criação do Keep Control – um aplicativo para expressar problemas emocionais – deu a um grupo de alunos de uma escola de Campo Bom a chance de conhecer o Google Education e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. No local, os estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Fernando Ferrari podem participar de oficinas pensadas para eles. 

“Vai ser uma grande oportunidade para todos nós, sem falar na visibilidade que vamos poder dar ao aplicativo”, comentou Geovana Moura Cesar, membro da equipe formada por dez adolescentes. No entanto, para que todos possam chegar lá, precisam da ajuda da comunidade.

Parte do grupo que idealizou a proposta do aplicativo



Parte do grupo que idealizou a proposta do aplicativo

Foto: Joceline Silveira/GES-Especial

Os estudantes, que cursam o 2º e o 3º ano do ensino médio e integram a equipe Conexão Emocional, venceram a maratona digital Hackatchê, da Secretaria Estadual da Educação (Seduc). Entretanto, apenas três jovens, Arthur de Lima, Laura Heberle de Morais e Geovana Moura Cesar, ambos de 16 anos, ganharam a viagem com transporte, traslado, passagens aéreas e alimentação pagos pelo Estado.

“Os três recebem a premiação porque representaram o projeto durante a competição, no entanto, não achamos justo apenas eles viajarem, por isso estamos nos mobilizando”, comentou Eliane Maciel, mãe de Gustavo Bulegon.

Como nem todos podem bancar a viagem, a turma se uniu e criou uma arrecadação on-line para tentar levantar R$ 30 mil. O valor será destinado para custear a viagem e despesas com agenda em empresas para apresentar o aplicativo. O prazo é até 13 de maio.

A viagem que deve durar três dias. “Creio que a participação de todos eles vai incentivar jovens e adolescentes a fortalecerem vínculos como sociedade com foco em ansiedade ou distúrbios emocionais”, afirma Tatiana Palharini, mãe de Sarah, de 16 anos.

Os interessados podem contribuir pelo site da Vakinha

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