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CULTURA

Estudantes canoenses lançam livros por meio de projeto literário

Alunas da rede de ensino municipal escrevem obras de contos filosóficos pelo "Meninas Escritoras"

Taís Forgearini
Publicado em: 31/12/1969 às 21h:00
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O projeto “Meninas Escritoras”, criado em 2022, surgiu da falta de meninas no segmento literário, explica o escritor e autor da ideia, Alex Sandro Gonzaga.

Meninas escrevem obras de contos filosóficos



Meninas escrevem obras de contos filosóficos

Foto: EDITORA ESCRIFAS/DIVULGAÇÃO

O programa da editora Escrifas, de Canoas, foi financiado pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e tem patrocínio da empresa canoense Novus. Alunas do oitavo e nono ano do Ensino Municipal Fundamental integram o projeto. Em Canoas, seis meninas escreveram o primeiro livro por meio do Meninas Escritoras.

“Elas têm entre 14 e 15 anos. Apenas uma ainda não lançou a versão física do livro. Todas as obras já têm a versão digital e cinco o livro impresso”, diz Gonzaga.

Nicoly Viana (Emef Erna Wurth), Dienifer Nunes (Emef Castelo Branco), Clausinara de Jesus (Emef Sete de Setembro), Gracy Vivian (Emef Erna Wurth), Nathalie Padilha (Emef Governador Leonel de Moura Brizola) e Brenda Noschang Barbosa (Emef Castelo Branco) são as seis canoenses.

Nicoly é autora do livro “Desaparecidas”. A obra fictícia conta a história de uma investigadora criminal que encontra um corpo violentado. A partir da análise do crime, a investigadora começa a identificar diferentes tipos de violência que ela sofre.

Dienifer escreveu o livro “Face em Fragmento”. A obra faz uma análise sobre a identidade de gênero e a postura feminina.

No livro intitulado “Meu lado interior”, Clausinara aborda em forma de análise os temas de infância e abuso.

“Ela e a fé”, livro escrito por Gracy, aborda temas relacionados à religiosidade.

A obra “Curando Cicatrizes” escrita por Nathalie já vendeu 150 cópias físicas, revela Gonzaga. “Nas próximas semanas teremos o livro impresso da Brenda “O Abismo da Alma Feminina”, salienta o autor do projeto Meninas Escritoras.

Vagas abertas

Gonzaga ressalta a importância de programas que incentivem a escrita feminina. “Temos também meninas de Viamão, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Porto Alegre. Ao todo, são 40 vagas.”

Segundo o escritor, 15 vagas para Canoas estão disponíveis. “A menina precisa estar matriculada na rede pública municipal e cursar entre o oitavo e nono ano do ensino fundamental. A aluna que deseja participar deve entrar em contato com a direção de sua escola e seguir as orientações informadas”, finaliza.

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