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PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Estudantes aprendem sobre a história de Ivoti a partir de fototelas

Exposição pode ser visitada até o dia 12 de agosto no Instituto Ivoti

Moacir Fritzen
Publicado em: 07/08/2024 às 06h:51
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Com semblantes compenetrados e a curiosidade aguçada, estudantes de diferentes turmas e escolas aproveitam a exposição de fototelas organizada pela Sociedade Ivotiense de Estudos Humanísticos (Siehu) no saguão do andar térreo do prédio G do Instituto Ivoti. A mostra é intitulada “Olhares afetivos e coloridos sobre Ivoti”.

Turmas dos 4ºs anos da Emef Jardim Panorâmico visitaram a exposição e conversar com artistas nesta terça-feira | abc+



Turmas dos 4ºs anos da Emef Jardim Panorâmico visitaram a exposição e conversar com artistas nesta terça-feira

Foto: Moacir Fritzen/GES-Especial

Na tarde desta terça-feira (6), alunos das Emefs Jardim Panorâmico, 19 de Outubro e Aroni Mossmann puderam conferir as telas e conversar com a presidente da Siehu, a artista plástica e arte-educadora Andréa Cristina Baum Schneck, bem como com as artistas Lizzy Vieira, Luciana Michele Kiekow e Claudia Tietze.

A garotada veio “afiada” para tirar dúvidas. “Quando o Salão Holler vai reabrir?”, foi uma das perguntas que surgiu ao longo da tarde, se referindo ao casarão histórico em estilo enxaimel na área central da cidade, que passa por etapas de restauração.

Turmas dos 4ºs anos das Emefs 19 de Outubro e Aroni Mossmann visitaram a exposição | abc+



Turmas dos 4ºs anos das Emefs 19 de Outubro e Aroni Mossmann visitaram a exposição

Foto: Moacir Fritzen/GES-Especial

Uma das fototelas que chamou a atenção dos visitantes era a que apresenta uma imagem de imigrantes e indígenas numa clareira aberta na mata, com algumas choupanas construídas. A imagem integra o acervo de Felipe Kuhn Braun e recebeu uma intervenção de Tati Megowski.

Descendente da família Holler, o estudante Gustavo Konrath Christ, 9 anos, também apreciou a obra que retrata o início do estabelecimento das famílias no meio da mata virgem. “Não sabia que as casas eram feitas desta forma”, comentou, se referindo aos casebres de pau a pique, bem diferentes do casarão antigo dos Holler, que é o maior em metragem quadrada no estilo enxaimel no Rio Grande do Sul. “Aprendi muita coisa que a gente não tinha estudado”, emendou a colega Helena Laís Hausman Esswein, 10.

Ações para valorizar o patrimônio histórico

Além da exposição que pode ser visitada até o dia 12 de agosto, as atividades no mês dedicado ao patrimônio histórico incluíram o lançamento do livro infantojuvenil intitulado “Um olhar colorido sobre Ivoti: casas centenárias que contam histórias com afeto e arte”. A exposição tem apoio da Lei Paulo Gustavo e o livro do Fundo Social da Sicredi Pioneira.

Nesta quarta-feira (7), ainda será realizada uma formação para professores. No mês de outubro, durante as comemorações pelos 60 anos de emancipação de Ivoti, ocorrerá a estreia de um documentário sobre casas enxaimel e histórias de famílias.

“Esse trabalho é muito importante para conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do patrimônio histórico, não somente por causa da nostalgia, mas também devido o potencial que ele tem”, destaca Andréa Cristina Baum Schneck.

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