SÃO LEOPOLDO
Estado contrata escritório de arquitetura para restauro da Casa do Imigrante
Projeto para o complexo cultural leopoldense está orçado no valor de R$ 607.321,14
Última atualização: 11/01/2024 12:39
Depois que uma parte da Casa do Imigrante, espaço que abrigou os primeiros imigrantes alemães em 1824, desabou no dia 5 de março de 2019, uma forte mobilização ganhou espaço. Para muitos, a velocidade das ações não acompanhou a urgência dos cuidados históricos, mas aos poucos boas novas surgem no horizonte do caminho ao bicentenário da imigração.
O projeto do Complexo Casa da Feitoria/Museu do Imigrante já estava contemplado na primeira edição do projeto Iconicidades. Agora, nos primeiros dias de 2023, o governo do Estado contratou os cinco vencedores dos concursos do Iconicidades, incluindo a proposta leopoldense. Nesta, que é a terceira etapa do Iconicidades, as equipes contratadas desenvolvem os projetos executivos e complementares necessários à execução das intervenções. Uma vez concluídos e aprovados pelo Executivo estadual, os projetos completos serão repassados aos municípios via convênio.
O escritório contratado para desenvolver o projeto executivo de São Leopoldo é o Solss Arquitetura. O projeto para o complexo cultural leopoldense está orçado no valor de R$ 607.321,14. De acordo com o coordenador de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Internacionais (Secult), Joel Santana, o projeto executivo é a parte mais importante de uma obra. Após a conclusão desta etapa, o projeto completo será repassado ao município de São Leopoldo, via convênio,que será responsável pela execução das obras.
“São os projetos executivos e complementares que dizem como a obra deve acontecer, se será por etapas, ou períodos, organiza, faz orçamento, relaciona o que precisa de rede elétrica, infraestrutura, paisagismo, enfim, faz o desenho da obra toda”, explica Santana.
Restauro
Ele enfatiza que se trata de um momento especial. “Essa contratação é uma alegria. Contração do serviço que vai restaurar esse complexo que estamos idealizando para que seja um espaço de referência. É um passo importante, que vai nos permitir fazer contratualização da obra. A partir da entrega desses trabalhos já vamos iniciar a recuperação. É uma conquista coletiva: trabalho da Unisinos, do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL), Prefeitura. O prefeito Ary Vanazzi determinou a busca de uma solução. E o objetivo, desse projeto grande feito em etapas, é conseguir entregar a Casa até julho de 2024”, explica.
Espaços arquitetônicos
Nos casos de Santa Maria e São Leopoldo, por se tratarem de bens tombados pelo Estado, houve participação de especialistas na área indicados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae). Além de São Leopoldo, foram assinados contratos para projetos do Cachoeirinha (Complexo Casa de Cultura), Pelotas (Centro de Gastronomia), Rio Grande (Eco parque Turístico Molhes da Barra) e Santa Maria (Clube dos Ferroviários: Centro de Inovação e Economia Criativa).
O projeto foi lançado pelo governo do Estado para fazer frente ao desafio de tornar as cidades gaúchas mais inovadoras, criativas e empreendedoras.A iniciativa é voltada para ressignificar e estimular a retomada de espaços arquitetônicos icônicos em suas regiões– ambientes que fazem parte da identidade local, seja pela localização, pelo estilo arquitetônico que imprimem, ou mesmo pelo uso que deles se fez.
Depois que uma parte da Casa do Imigrante, espaço que abrigou os primeiros imigrantes alemães em 1824, desabou no dia 5 de março de 2019, uma forte mobilização ganhou espaço. Para muitos, a velocidade das ações não acompanhou a urgência dos cuidados históricos, mas aos poucos boas novas surgem no horizonte do caminho ao bicentenário da imigração.
O projeto do Complexo Casa da Feitoria/Museu do Imigrante já estava contemplado na primeira edição do projeto Iconicidades. Agora, nos primeiros dias de 2023, o governo do Estado contratou os cinco vencedores dos concursos do Iconicidades, incluindo a proposta leopoldense. Nesta, que é a terceira etapa do Iconicidades, as equipes contratadas desenvolvem os projetos executivos e complementares necessários à execução das intervenções. Uma vez concluídos e aprovados pelo Executivo estadual, os projetos completos serão repassados aos municípios via convênio.
O escritório contratado para desenvolver o projeto executivo de São Leopoldo é o Solss Arquitetura. O projeto para o complexo cultural leopoldense está orçado no valor de R$ 607.321,14. De acordo com o coordenador de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Internacionais (Secult), Joel Santana, o projeto executivo é a parte mais importante de uma obra. Após a conclusão desta etapa, o projeto completo será repassado ao município de São Leopoldo, via convênio,que será responsável pela execução das obras.
“São os projetos executivos e complementares que dizem como a obra deve acontecer, se será por etapas, ou períodos, organiza, faz orçamento, relaciona o que precisa de rede elétrica, infraestrutura, paisagismo, enfim, faz o desenho da obra toda”, explica Santana.
Restauro
Ele enfatiza que se trata de um momento especial. “Essa contratação é uma alegria. Contração do serviço que vai restaurar esse complexo que estamos idealizando para que seja um espaço de referência. É um passo importante, que vai nos permitir fazer contratualização da obra. A partir da entrega desses trabalhos já vamos iniciar a recuperação. É uma conquista coletiva: trabalho da Unisinos, do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL), Prefeitura. O prefeito Ary Vanazzi determinou a busca de uma solução. E o objetivo, desse projeto grande feito em etapas, é conseguir entregar a Casa até julho de 2024”, explica.
Espaços arquitetônicos
Nos casos de Santa Maria e São Leopoldo, por se tratarem de bens tombados pelo Estado, houve participação de especialistas na área indicados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae). Além de São Leopoldo, foram assinados contratos para projetos do Cachoeirinha (Complexo Casa de Cultura), Pelotas (Centro de Gastronomia), Rio Grande (Eco parque Turístico Molhes da Barra) e Santa Maria (Clube dos Ferroviários: Centro de Inovação e Economia Criativa).
O projeto foi lançado pelo governo do Estado para fazer frente ao desafio de tornar as cidades gaúchas mais inovadoras, criativas e empreendedoras.A iniciativa é voltada para ressignificar e estimular a retomada de espaços arquitetônicos icônicos em suas regiões– ambientes que fazem parte da identidade local, seja pela localização, pelo estilo arquitetônico que imprimem, ou mesmo pelo uso que deles se fez.