Foi instalada nesta sexta-feira (8) a estação Cais Mauá C6, em Porto Alegre. O equipamento vai permitir a continuidade do acompanhamento de dados históricos ao monitorar, especialmente, o nível das águas do lago Guaíba e as precipitações atmosféricas na região.
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Conforme a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) a instalação marcou um avanço na recuperação do sistema de monitoramento hidrometeorológico do Estado.
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A estação Cais Mauá C6 foi danificada pela enchente de maio. A retomada das operações ocorre no local original após um período de monitoramento emergencial com uma unidade instalada na Usina do Gasômetro, que seguirá ativa, sendo operada pelo Serviço Geológico Brasileiro.
“Essa estação é de referência histórica para os níveis do Guaíba e é um primeiro ponto de recuperação da rede básica. Vamos revisitar toda a nossa rede, fortalecendo o sistema de monitoramento”, ressaltou a titular da Sema, Marjorie Kauffmann.
Conforme explica o diretor do DRHS, Carlos José da Silveira, essas estações de monitoramento hidrometeorológico por telemetria são uma das principais fontes de dados para a emissão de avisos e alertas hidrológicos. “Elas permitem a calibração e o processamento de modelos computacionais que estimam as condições hidrológicas”, detalhou.
A instalação da estação Cais Mauá C6 faz parte de um esforço para recuperar a rede de monitoramento hidrometeorológico do Estado, que foi severamente afetada pelas cheias de 2024. Em setembro, a Sema firmou contrato com a empresa Água e Sol, responsável pelos reparos em 12 estações prioritárias. O valor do contrato é de R$ 1,2 milhão, e os serviços de recuperação e manutenção das unidades de monitoramento serão realizados ao longo de 16 meses. A estação Cais Mauá C6 é a primeira a ser restaurada dentro do cronograma.
Além das 12 estações prioritárias, a Sema está realizando um diagnóstico completo de todas as estações de monitoramento sob sua responsabilidade. O levantamento, que deve ser concluído até o final de novembro, visa avaliar as condições gerais da infraestrutura e traçar um plano de ação para garantir que as unidades estejam em pleno funcionamento e adequadas aos desafios climáticos do futuro.
A previsão é instalar mais três estações até o final de novembro. As demais devem ser implantadas entre dezembro e janeiro. Os trabalhos estão inseridos nos Projetos Estruturantes do Plano Rio Grande, integrando o programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Rio Grande do Sul.
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