Esporte, arte marcial e gastronomia lotam Feira da Colônia Japonesa

Mesmo com o domingo (28) nublado, moradores de diferentes cidades gaúchas saíram de casa para curtir a programação da Feira da Colônia Japonesa, em Ivoti. No local, na Rua Sakura, ao lado do Memorial da Colônia Japonesa, há oficina de esporte japonês, arte marcial e gastronomia, para agradar visitantes de todas as faixas etárias. O evento, que vai até as 17 horas, ocorre sempre no último domingo de cada mês, com ou sem chuva.

Na tarde deste domingo ainda era possível aprender a jogar gateball, esporte criado no Japão em 1947. Uma família de Campo Bom, que visitava a feira pela manhã, teve uma ‘palinha’ do esporte ensinado pelo coordenador do Gateball no Rio Grande do Sul, Alcides Seiji Yano.

Eliss Pedrotti, 8 anos, teve uma mini aula do esporte e conseguiu aprender rapidamente. Sua mãe, a auxiliar administrativo, Olívia Luzia Pedrotti, 34 anos, acompanhada do marido, o marceneiro Felipe Foscarini Brauer, 35 e o filho Natã Pedrotti Brauer, 1 ano e 11 meses, conta que foi a primeira vez que visitaram a feira. “Achei interessante porque avisaram que ocorre com e sem chuva, dá não tem barulho de caixas de som e valoriza a cultura japonesa”, salienta.

O domingo teve uma presença expressiva de pessoas. Quando teve apresentação da arte marcial Kendô, por exemplo, um grande círculo se formou para assistir. A professora da escola de língua japonesa da Colônia, Iaioi Tao, frisou que ficou surpresa com tantas pessoas, mesmo com o tempo fechado.

Não era difícil de encontrar pessoas de diferentes cidades. Nas mesas baixas, que remetem à cultura japonesa, moradoras de Porto Alegre, as irmãs gêmeas de 26 anos, a assistente jurídica Pietra Irala e a jornalista Juliana Irala com a estagiária Julia Costa, 21, elogiaram o espaço e a gastronomia, que foi usufruída com a amiga de Canoas, a diretora de projetos Isadora Machado, 20.

Perto delas, em outra mesa, a monitora educacional Juliana Boll, 20 e a recepcionista Manuela Krause Pellizzon, também de 20 anos, saíram de Dois Irmãos para curtir a feira em Ivoti pela primeira vez. “Não imaginávamos que teria tanta gente. Acredito que é porque muitos compartilham nas redes sociais e porque também é uma forma de ter contato com uma cultura diferente”, frisa Manuela.

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